O
ex-BBB e diplomata Rômulo Neves, disse à Associação de Blogueiros
de Política de Brasília que deseja ser candidato a deputado federal
pela Rede, mas que não deseja avaliar um quadro em que tenha que
concorrer ao Buriti. A coletiva está em sua 25° edição e é
realizada em parceria com Associação Comercial do Distrito Federal.
Críticas
ao Governo -"Eu ajudei a montar o Governo"
"Se
toda vez que o secretário vai tomar uma decisão ele precisar
verificar se tá agradando a beltrano ou ciclano e o governador joga
a pressão pra cima dele, ele não sabe nem o que fazer." Sobre
o governador disparou "Ele
tem que fazer o plano de governo ou agradar o deputado X,Y ou Z?
Com uma mente aberta e com uma posição mais ao centro o ex-chefe de gabinete do atual governador de Brasília, disparou contra o chefe do executivo se colocando definitivamente não oposição. Sem papas na língua avaliou a política nacional e discorreu sobre a inveja, inoperância e ineficiência dos gestores distritais e da disputa pela organização partidária (PSB) se demostrando totalmente desinteressado, a época, apesar de ajudar na organização dos últimos anos.
Com uma mente aberta e com uma posição mais ao centro o ex-chefe de gabinete do atual governador de Brasília, disparou contra o chefe do executivo se colocando definitivamente não oposição. Sem papas na língua avaliou a política nacional e discorreu sobre a inveja, inoperância e ineficiência dos gestores distritais e da disputa pela organização partidária (PSB) se demostrando totalmente desinteressado, a época, apesar de ajudar na organização dos últimos anos.
Rômulo
mostrou irritação quando indagado do relacionamento com Marcos
Dantas, mas com conhecimento da estrutura do Buriti, afirmou nunca
ter aprendido tanto como aprendeu no governo de transição:
"O
período que mais aprendi, mais que todos livros que li, mais que
todas as faculdades que fiz, mais que todos mestrados que fiz, foram
os dois meses de transição. Eu trabalhei dezessete horas por dia no
Centro de Convenções, sentado ouvindo a população, como a gente
não tinha nenhuma decisão a tomar a gente ouvia a população."
Lamentou
e desabafou o rumo que o PSB tomou depois de assumir o
governo. Deixou subentendido as vaidades, intrigas, leniência,
ciúme e preguiça e até mesmo as ingerências praticadas pelo
governador. Afirmou veementemente que o primeiro escalão de governo
não poderia assumir concomitantemente a presidência do PSB. Afirmou
que o Correio Braziliense pautava o governador nessa briga interna:
"Você
tá louco? você vê debate interno e você lê o Correio Braziliense
e o Correio Braziliense te informa? Você ta vendo aqui o que a gente
tá falando, você tá doido? Você tá com dúvida se eu quero ser
presidente do PSB eu vou te fazer um favor...eu não quero ser
presidente do PSB eu não quero ouvir falar em eleição do PSB eu
quero que...saí desse debate."
Rede
Globo - "Isso aqui é uma oportunidade de eu colocar meu nome na
praça"
O
Político ressaltou no início da entrevista que “bateu de frente”
com a Rede Globo por discordar da política de edição, pois é a
Globo que a define, mas ressaltou a importância da receita
gerada pelo reality para a companhia e revelou que
60 milhões de brasileiros que assistem o programa global. Disse,
também, que a estrutura e escolha dos participantes é detalhada e
muito bem planejada pela diretoria da empresa. Depois de receber um
convite para participar do programa avaliou racionalmente que poderia
ser algo “bom” para seu projeto de futuro candidato."
Não é minha praxe
falar groselha" classificando
o programa baixo de entretenimento. E disse também:"Quem
me exergava (durante o programa) como parte do governo não
acompanhou minha saída do governo;" Reforçando
seu descolamento do GDF.
Eleições
2018 - "Os 45 dias para os candidatos majoritários ele serve"
"Todos
querem um líder, não importa se o cara é da esquerda ou da direita
de centro de cima ou de baixo ele não está nem aí então,
ele (eleitor) precisa ver uma liderança, por isso a Marina (Silva)
não consegue ocupar esse espaço do meio que eu gostaria de ocupar
e em Brasília é o melhor lugar para se ocupar o lugar do meio
sabe por que? As pessoas tem mais informação, as pessoas tem mais
senso crítico." "E eu estou me candidatando a deputado
federal porque o Brasil precisa de um norte."
Na
política foca na dicotomia dos agentes responsáveis pela
polarização dos debates e amplia seu discurso focado em ideias e
temas para construção de uma carreira política e não em pessoas.
Neves tem sim preparado desde 2010 para um mandato eletivo.
"Candidato desconhecido com muito dinheiro ele tem alguma
chance. O candidato desconhecido e sem dinheiro ele não te nenhuma
chance."
Perguntado
sobre o mandato de deputado federal e como poderia contribuir sem ser
“amassado” pelo mandato, esqueci pela comunidade local, o
diplomata e pré-candidato respondeu que essa era a pergunta mais
difícil, mais que fazer uma política diferente resolveria parte dos
problemas. E foi enfático quanto à reeleição: “É
o pior câncer que existe na política brasileira.”
Rômulo
não tem plano “B”, mas afirmou o seguinte: "Seria
candidato a governador com altíssimo risco de não ganhar "Vamos
Supor que chegue daqui a dois meses eu olhe para o cenário e
não tem nenhum candidato para governador viável... e não tem uma
candidatura alternativa...se eu olhar pra situação e ninguém tiver
coragem de enfrentar (Rollemberg) eventualmente eventualmente. "
Eu não desejaria que isso acontecesse" explicando uma falta de
candidatos capazes de disputar com com chances de ganhar de Rodrigo
Rollemberg.
Fonte: Blog do Hamilton Silva
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