Não
é novidade para ninguém e mais claro ainda para os servidores
públicos de maneira geral que existe de fato uma campanha
sistemática de dilapidação e desvalorização dos trabalhadores e
colaboradores de serviços que somente concursado e extremamente
qualificados podem corroborar para uma melhoria significativa da
qualidade de vida de nossa sociedade.
Também
não é novidade para ninguém o grau de depressão econômica que a
comunidade em desenvolvimento e países emergentes
sofreram e sofrem numa nefasta discussão ideológica. Aprofundar,
contextualizar e sedimentar o serviço público como serviços de
extrema necessidade tornou-se destrutivos com as "campanhas"
que citei no parágrafo anterior.
Essa
depressão econômica levou as pessoas passíveis de
patrulhamento à vitimas da campanha NEFASTA e a inúmeras
reflexões negativas, como sair do país, de si, enfim, chegando
ao extremo do ser humano. No caso do governo local, as
inúmeras Funções Gratificadas disponíveis aos técnicos
de carreiras foram "cortadas" e colocadas para
filiados e simpatizantes do partido dominante. Objeto
utilizado para equalizar as inúmeras injustiças causadas pela
ausência de um PCS (Plano de Cargos e Salários).
Cabe
ressaltar que tudo isso não é, nem de longe, privilégio, muito
pelo contrário. Diante de tantas seduções promovidas pela
grandiosa riqueza nacional o agente público deve estar protegido das
investidas de lobistas e doleiros.
O
"quadrado" é a personificação da capital administrativa
Não
é à toa que os vários pré-candidatos que
entrevistei têm um ranço contra o servidor público. Atribuo
isso à face canibal dos sindicatos.
Brasília
sempre terá como característica principal o fato de
ser o centro administrativo do poder e do serviço público
administrativo. Esses pré candidatos que pautam suas campanhas numa
pauta nacional privatista e de Estado mínimo podem estar dando uma
recado errada ao eleitor de Brasília onde a
maioria é composta de servidores públicos. Posicionar-se
contra o eleitor brasiliense pode se transformar
numa rejeição como a do atual presidente da república cujos
índices são os mais baixos da nossa história
republicana, ou seja, zero ou próximo do zero.
Veja
e analise que os últimos governos que ocuparam o Buriti sempre
tiveram um respeito significativo aos servidores e talvez seja por
isso que a esquerda predominou.
O
desafio seja para os atuais governantes ou para os
que virão é não excluir definitivamente o serviço público dos
meios de produção e ou dos meios que proporcionam maior qualidade
de serviços prestados pelo Estado. O cerne da questão
é revitalizar, enxugar e fazer prevalecer a meritocracia como meio
de qualificar e focar na excelência, revitalizando as escolas de
formação. ESAF, ENAP...
O
clima terrorista criado pelos autuais governantes
Com
a política adotada de não priorizar os concursados em detrimento
dos "Comissionados", a administração pública se
depara com uma desesperança, imobilismo, desmotivação e doenças
psicossomáticas que justificam e engrossa as estatísticas da
campanha pejorativa dos atuais gestores.
Com
tão poucas Funções disponíveis, Plano de cargos de Salários
Defasados e salários achatados pela inflação, nos deparamos com um
canibalismo travestido de competitividade interna visando "migalhas"
de horas extras que raramente são pagas e por horários que possam
justificar uma acréscimo, mesmo que ínfimo, em suas remunerações
ou indenizações. Repito, não são privilégios, mas conquistas ao
longos de décadas.
Para
se manter no poder das decisões e contemplar seus cabos
eleitorais, movimenta-se o balcão de negócios e os
pequenos agrados aos comissionados a seu Bel prazer demitindo ou
movimentado-os horizontalmente na estrutura administrativa ao ponto
de ser um dos principais instrumentos que viabiliza a permanência no
limite prudencial.
Conclusão:
Dizimar
o servidor de carreira é em última instância acabar com as
instituições uma vez que é o servidor de carreira, selecionado da
forma mais democrática possível, através de concurso público, de
forma meritória, em que são selecionados os mais bem preparados, é
aquele que veste a camisa da instituição. Em outras palavras, é
acabar com aquele que se sente parte da Casa onde trabalha, conhece
sua história, defende seus valores, se compromete com a missão
institucional, bem diferente do comissionado ou terceirizado que cuja
permanência na função é temporária e ao sabor dos interesses de
quem o nomeou. A quem interessa acabar com o servidor de carreira?
Àqueles que não tem nenhum compromisso com as instituições mas
apenas com os interesses momentâneos e ocasionais que os movem: aos
corruptos e seus interesses particulares.
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