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ÔNIBUS INVADE PRÉDIO RESIDENCIAL E COMERCIAL EM TAGUATINGA

Por Deborah Novais
Um ônibus desgovernado invadiu um prédio em Taguatinga. O acidente foi em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros no centro da cidade, por volta das 9h. De acordo com a corporação, o veículo bateu no edifício onde funcionam lojas e residências.
No momento do incidente não havia passageiros dentro do coletivo, que é da empresa JN Transportes. O condutor relatou que havia parado para tomar um café e o ônibus se deslocou sozinho. Apesar do susto, ninguém se feriu.
O Corpo de Bombeiros atua para desobstruir a passagem e retirar os trabalhadores e moradores do edifício. Alguns estão sendo removidos do local pela janela do ônibus. A Defesa Civil foi chamada para avaliar se houve dano a estrutura do imóvel e a perícia indicará as causas do incidente.
O cobrador do ônibus Adalberto de Assis, 21 anos, contou que o acidente ocorreu enquanto ele e o motorista pararam para fazer uma refeição em uma lanchonete. "Na hora que eu desci (pela porta de trás) e fui dar a volta, eu vi o ônibus descendo e um bando de gente gritando. O motorista entrou na frente, tentando segurar o veículo, mas ele não conseguiu. Tinha muita gente na rua, e eles saíram correndo. Por sorte, só acertou essa loja e não teve nenhum ferido", contou.
Segundo o motorista, o ônibus saiu "desgovernado" por um problema no freio de mão. "Eu saí gritando para avisar as pessoas e tentei segurar o ônibus", contou.
Já de acordo com Valdemir Eberle, 50 anos, gerente de uma imobiliária que foi atingida, uma sala do local foi prejudicada. Ele contou que a primeira reação dele foi correr em direção ao ônibus. "Eu pensei que o motorista estava machucado, fui lá, abri a porta e não tinha ninguém dentro. Aí apareceu ele correndo, entrou pela porta dos fundos e desligou o motor", relatou.
A esposa do proprietário de uma das lojas que foi atingida pelo ônibus, Maria de Fátima Batista, 43 anos, contou que estava limpando o local no momento do acidente. "De repente, o ônibus invadiu. Eu pensei que o prédio estava caindo em cima de mim", relatou.
Por volta das 11h, as vias continuavam fechadas para que os órgãos responsáveis começassem a fazer o processo de retirada do ônibus.
Fonte: Correio Braziliense


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