Por Felipe G. Martins / Senso In Comum
A
vitória de Sebastiáno Chile abre a temporada de eleições que
devem mudar o panorama político da América Latina e marcar a
chegada da direita ao poder na maioria dos países da região.
Os
chilenos foram às urnas no dia
(17) e escolheram Sebastián Piñera, um empresário de
centro-direita, para suceder a socialista Michelle Bachelet na
Presidência da República do Chile, dando início a uma série de
disputas eleitorais que serão realizadas ao longo dos próximos
meses e que deverão mudar o panorama político da América Latina,
uma região que ainda é majoritariamente governada por movimentos e
partidos de esquerda — quase todos vinculados ao famigerado Foro
de São Paulo.
Contrariando
as principais pesquisas eleitorais, que indicavam um empate técnico,
Piñera venceu com ampla vantagem, obtendo 55% dos votos contra 45%
de Alejandro Guiller, candidato da Coligação La
Fuerza de la Mayoría,
apoiada por Bachelet e composta por legendas de esquerda e de
extrema-esquerda como o Partido Socialista, o Partido Comunista, o
Partido por la Democracia e o Partido Radical Social Democrata, além
de inúmeras outras legendas menores.
Com
esse resultado, o Chile se junta ao Paraguai, à Argentina e ao Peru
no rol de países latino-americanos que, nos últimos anos, optaram
por se livrar de presidentes socialistas e substituí-los por
presidentes de direita e de centro-direita.
Bachelet,
que aumentou impostos para instituir um problemático sistema de
financiamento público para estudantes universitários, legalizou o
aborto em alguns casos antes vetados por lei, e deu status de
casamento à união ente homossexuais, além de ter tentado aprovar
uma nova constituição, foi rejeitada pela maioria dos eleitores
chilenos, que não apenas votaram para colocar um empresário
conservador na presidência como rejeitaram a maior parte dos
candidatos parlamentares da coligação esquerdista La
Fuerza de la Mayoría,
que elegeu apenas 7 senadores neste ano contra 21 nas eleições de
2013 e apenas 43 deputados contra 67 nas últimas eleições,
perdendo um total de 38 parlamentares em relação à última
legislatura.
Piñera,
que já foi presidente entre 2010 e 2014, foi um dos responsáveis
pela média de crescimento robusta (5,4% ao ano) que catapultou o
Índice de Desenvolvimento Humano do Chile a um nível europeu, a
despeito da crise econômica internacional que foi fortemente sentida
no país na virada da última década. Apesar dessas credenciais, sua
plataforma de governo não tratou apenas de questões econômicas e
administrativas, dando especial atenção para questões morais e
culturais, comprometendo-se a reverter as mudanças na legislação
que regulamenta o aborto e a proibir a ideologia de gênero, sobretudo
devido à influência de José Antônio Kast, candidato conservador e
independente que obteve 8% dos votos no primeiro turno e se tornou o
principal apoiador de Piñera no segundo.
José
Antônio Kast, aliás, desempenhou um papel importantíssimo na
disputa. Após obter o dobro dos votos atribuídos a ele pela maioria
dos institutos de pesquisa, formar um movimento de base bastante
sólido e pautar o debate político em questões como segurança
pública, defesa da família, combate à ideologia de gênero e
proteção da vida, Kast pediu a seus apoiadores que fossem às ruas
e trabalhassem pela eleição de Piñera, mostrando a todos que o
país não resistiria a mais um governo de esquerda.
A
vitória de Sebastián Piñera no Chile abre a temporada de eleições
que devem mudar o panorama político da América Latina e marcar a
chegada da direita ao poder na maioria dos países da região.
Os
chilenos foram às urnas no último domingo (17) e escolheram
Sebastián Piñera, um empresário de centro-direita, para suceder a
socialista Michelle Bachelet na Presidência da República do Chile,
dando início a uma série de disputas eleitorais que serão
realizadas ao longo dos próximos meses e que deverão mudar o
panorama político da América Latina, uma região que ainda é
majoritariamente governada por movimentos e partidos de esquerda —
quase todos vinculados ao famigerado Foro
de São Paulo.
Contrariando
as principais pesquisas eleitorais, que indicavam um empate técnico,
Piñera venceu com ampla vantagem, obtendo 55% dos votos contra 45%
de Alejandro Guiller, candidato da Coligação La
Fuerza de la Mayoría,
apoiada por Bachelet e composta por legendas de esquerda e de
extrema-esquerda como o Partido Socialista, o Partido Comunista, o
Partido por la Democracia e o Partido Radical Social Democrata, além
de inúmeras outras legendas menores.
Com
esse resultado, o Chile se junta ao Paraguai, à Argentina e ao Peru
no rol de países latino-americanos que, nos últimos anos, optaram
por se livrar de presidentes socialistas e substituí-los por
presidentes de direita e de centro-direita.
Bachelet,
que aumentou impostos para instituir um problemático sistema de
financiamento público para estudantes universitários, legalizou o
aborto em alguns casos antes vetados por lei, e deu status de
casamento à união ente homossexuais, além de ter tentado aprovar
uma nova constituição, foi rejeitada pela maioria dos eleitores
chilenos, que não apenas votaram para colocar um empresário
conservador na presidência como rejeitaram a maior parte dos
candidatos parlamentares da coligação esquerdista La
Fuerza de la Mayoría,
que elegeu apenas 7 senadores neste ano contra 21 nas eleições de
2013 e apenas 43 deputados contra 67 nas últimas eleições,
perdendo um total de 38 parlamentares em relação à última
legislatura.
Piñera,
que já foi presidente entre 2010 e 2014, foi um dos responsáveis
pela média de crescimento robusta (5,4% ao ano) que catapultou o
Índice de Desenvolvimento Humano do Chile a um nível europeu, a
despeito da crise econômica internacional que foi fortemente sentida
no país na virada da última década. Apesar dessas credenciais, sua
plataforma de governo não tratou apenas de questões econômicas e
administrativas, dando especial atenção para questões morais e
culturais, comprometendo-se a reverter as mudanças na legislação
que regulamenta o aborto e a proibir a ideologia de gênero, sobretudo
devido à influência de José Antônio Kast, candidato conservador e
independente que obteve 8% dos votos no primeiro turno e se tornou o
principal apoiador de Piñera no segundo.
José
Antônio Kast, aliás, desempenhou um papel importantíssimo na
disputa. Após obter o dobro dos votos atribuídos a ele pela maioria
dos institutos de pesquisa, formar um movimento de base bastante
sólido e pautar o debate político em questões como segurança
pública, defesa da família, combate à ideologia de gênero e
proteção da vida, Kast pediu a seus apoiadores que fossem às ruas
e trabalhassem pela eleição de Piñera, mostrando a todos que o
país não resistiria a mais um governo de esquerda.
Essa
mensagem, que parece ter encontrado respaldo no eleitorado chileno,
vem ganhando força em toda a América Latina. Após anos sendo
governados pela esquerda e pela extrema-esquerda, os
latino-americanos agora começam a olhar para o conservadorismo em
busca de alternativas às políticas que conduziram o continente a
crises econômicas, políticas e morais — sem mencionar os
casos mais trágicos e calamitosos, como os da Venezuela, do Equador
e da Bolívia, onde governos autoritários e ditatoriais têm
conseguido se perpetuar no poder e avançar uma agenda francamente
socialista e corrupta.
Após
ser testada nas urnas do Chile, onde um vídeo
intitulado Chilezuela viralizou, essa
mensagem voltará a ser testada em uma série de outros países da
região, como o México, a Colômbia,
o
Paraguai e o Brasil,
além da Venezuela e
de Cuba,
onde os donos do poder realizam um simulacro caricatural de disputa
eleitoral enquanto massacram a oposição, sacrificam suas populações
e destroem seus países, oferecendo aos povos latino-americanos,
incluindo o povo brasileiro, um assombroso vislumbre do inferno
político que terão de enfrentar, caso não se mostrem capazes de
seguir o exemplo dos chilenos e rejeitar as teses e os partidos de
esquerda e de extrema-esquerda que tão mal lhes fizeram.
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