Por Poliglota
Um dos favoritos ao governo do Distrito Federal, o ex-deputado federal, Secretário de Saúde do DF e Secretário-Geral do Ministério da Previdência Social e ainda Ministro interino da mesma pasta, Jofran Frejat, concedeu uma entrevista EXCLUSIVA hoje (28) ao blog do Poliglota para falar de projetos futuros e abriu seu coração.
Um dos favoritos ao governo do Distrito Federal, o ex-deputado federal, Secretário de Saúde do DF e Secretário-Geral do Ministério da Previdência Social e ainda Ministro interino da mesma pasta, Jofran Frejat, concedeu uma entrevista EXCLUSIVA hoje (28) ao blog do Poliglota para falar de projetos futuros e abriu seu coração.
Dentre
os temas discutidos estava a sua indicação oficial pelo Partido da
República (PR) para o cargo majoritário de governador do Distrito
Federal, a possível saída do ex-governador Arruda do partido por
não concordar com sua indicação (apesar de serem só especulações)
e a criação do Instituto Hospital de Base. Frejat, sábio e de uma
lucidez impressionante, respondeu a todas as perguntas com tremenda
coerência e firmeza.
Veja
abaixo a entrevista EXCLUSIVA com o candidatíssimo Dr Frejat ao
governo do DF:
1.Dr
Frejat, o senhor foi anunciado como candidato do PR ao Palácio do
Buriti pelo presidente da legenda no DF. Isso pode ser dado como
certo de sua parte?
JF:Sim,
essa decisão foi tomada em comum acordo e estou pronto para
representar o PR em prol da população do DF, carente de um governo
digno de seu tamanho e importância. Respiro Brasília desde o dia
que pisei meus pés aqui.
2.Pela
sua experiência política e sua característica independente, o
senhor aceitaria alguma imposição do partido na escolha de seu
vice-governador ou isso seria uma escolha exclusivamente sua?
JF: Embora
conhecido pela minha independência, não sou infenso a uma
composição, desde que o compromisso com o Distrito Federal seja o
objetivo.
3.Segundo
dados apresentados recentemente, o deputado Fraga (DEM-DF), também
candidato ao GDF, está muito bem colocado nas pesquisas. Seria
possível uma união de dois membros que são ligados à segurança
pública do DF para governador e vice?
JF: Desde
que seja o melhor para a população (e sei que o Fraga tem esse
compromisso) não vejo obstáculo.
4.Já
existe algum projeto específico para a segurança pública do DF,
em especial nas questões ligadas aos efetivos, aparelhamento e
vencimentos das corporações PMDF, CBMDF e PCDF?
JF: Há
técnicos e especialistas na área estudando propostas. Evidentemente
os pontos apontados são extremamente importantes para responder
positivamente aos três segmentos da segurança pública. Mas com
certeza a segurança pública será uma prioridade de nossa gestão,
principalmente pelo fracasso dos números apresentados até agora
pelo atual governo.
5.Comenta-se
nos bastidores a possível saída do ex-governador Arruda do PR por
não concordar com a sua indicação ao governo sem que Flávia
Arruda, esposa dele, seja a indicada para a vice-governadoria. Isso
atrapalha de alguma forma o projeto do PR?
JF: Tanto
quanto eu saiba, são apenas comentários maledicentes. Fogo amigo.
Estamos trabalhando e vamos continuar assim tendo como meta o bem da
população de Brasília.
6.Caso
o senhor seja o escolhido pelo eleitorado, sua plataforma de governo
será voltada para os anseios da população ou as interferências
políticas podem mudar os rumos de suas propostas de governo?
JF: A
minha atuação tanto como deputado, como secretário de saúde, como
secretário-geral do Ministério da Previdência e Ministro Interino
da mesma pasta falam por mim. A população em primeiro lugar.
7.O
projeto de recursos do IPREV foi aprovado na CLDF por uma combinação
de interesses. Em assumindo o governo o senhor irá rever essa
questão por ser de suma importância para os servidores aposentados
do DF?
JF: As
pancadas mais forte são sempre dadas nos aposentados pela pouca
possibilidade de reagirem. Isso é próprio dos autoritários.
Desamparar quem tem pouca chance de reagir é covardia. É matéria a
ser revista.
8.O
Instituto Hospital de Base foi muito criticado quando da sua
criação. O senhor sendo eleito governador irá repensar esse caso?
Até por que se comenta que essa é uma grande porta aberta para a
corrupção na saúde no DF por permitir a licitação de insumos e
medicamentos sem a burocracia da Lei 8.666?
JF: Já
me manifestei várias vezes sobre isso. É forma de terceirizar os
serviços de saúde. No meu entendimento e demonstrado no meu
trabalho na área, inaceitável.
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