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HOMEM FICA SOTERRADO ATÉ O PESCOÇO NO RECANTO DAS EMAS, COLEGAS EVITAM O PIOR

 
    O homem chegou a ficar inteiramente coberto de terra, mas seus colegas agiram rapidamente. Quando o Corpo de Bombeiros chegou, a cabeça da vítima estava para fora da terra e ele conversava
    Por Raphaella Sconetto
    A operação do Corpo de Bombeiros do DF que resgatou o homem de 24 anos soterrado após uma obra desmoronar, na quadra 600 do Recanto das Emas, durou mais de uma hora. Conforme o capitão Ronaldo Reis, após o deslizamento da terra, os próprios funcionários da construção iniciaram o salvamento. “Ele chegou a ficar completamente enterrado. Mas os colegas de trabalho, ao perceberem o acidente, desobstruíram a parte superior, tirando a terra até a altura do pescoço”, conta.
    A vítima foi identificada como William de Brito Moura e a ocorrência foi registrada por volta das 14h30. Segundo a corporação, o operário realizava a limpeza na fundação para construção de uma gaiola de sustentação da obra, onde será construído um prédio comercial e residencial. “Ao fazer a desobstrução do espaço, a terra que estava ao lado desmoronou e causou o soterramento”, explica Reis.
    Ao ser resgatado, o homem conseguiu levantar sozinho e deu alguns passos. Consciente e conversando, Moura recebeu os primeiros socorros ainda no local, mas foi encaminhado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para cuidados. Lá, deve passar por exames de raio-x para confirmar se sofreu alguma fratura.
    Segundo o capitão responsável pelo resgate, em um primeiro momento o CBMDF não identificou o escoramento necessário para a obra. Por isso, a Delegacia do Trabalho e Defesa Civil foram acionadas para identificar as causas do soterramento. Ainda não há informações se a construção será interditada.
    Para a operação, foram necessário os serviços de 29 militares do Corpo de Bombeiros e também equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Cerca de oito viaturas, entre moto-resgate e uma especializada nesse tipo de situação, foram utilizadas.
    Fonte: Jornal de Brasília

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