Por Manoela Alcântra e
Bruno Medeiros
O piso em frente ao bloco C
da 210 Norte afundou na manhã deste domingo (4/2) atingindo
a garagem do prédio e esmagando os carros estacionados no
local. Por volta das 6h50, os moradores escutaram fortes estrondos e,
depois, o barulho de alarmes disparados. Quando olharam pelas
janelas, o gramado havia cedido.
Cerca de 20 veículos foram
danificados, a maioria deles com perda total. Entre os automóveis,
está um jaguar avaliado em R$ 300 mil. Os danos foram apenas
materiais, uma vez que ninguém ficou ferido. O bloco foi evacuado
preventivamente.
Os moradores começaram a
descer dos apartamentos e acionaram o Corpo de Bombeiros e a Defesa
Civil. Os militares proibiram os moradores de chegarem perto da
garagem. Fizeram um perímetro de segurança.
Segundo o capitão Souza
Mendes, o solo encharcou por conta do excesso de chuva e a parede
cedeu, causando o desabamento. A princípio, de acordo com ele,
não houve danos estruturais no prédio, mas isso será
confirmado após análise da Defesa Civil. “Pedimos que os
moradores saíssem do prédio de forma preventiva. Duas pessoas
possuem necessidades especiais e o Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (Samu) foi acionado para removê-las”, explicou.
Cães do Corpo de Bombeiros
farão uma busca na garagem para saber se havia algum morador no
local na hora do desabamento. Equipes também resgatarão imagens das
câmeras de segurança a fim de concluir a checagem.
Susto
e desespero
Segundo a síndica do prédio, Mônica Kremer Evangelista, 50 anos, o bloco foi construído há 40 anos e nunca apresentou problemas estruturais. “Foi um grande susto. Felizmente, não tivemos pessoas machucadas. Agora, vamos acionar o seguro para reparar os danos materiais”, disse ao Metrópoles.
Segundo a síndica do prédio, Mônica Kremer Evangelista, 50 anos, o bloco foi construído há 40 anos e nunca apresentou problemas estruturais. “Foi um grande susto. Felizmente, não tivemos pessoas machucadas. Agora, vamos acionar o seguro para reparar os danos materiais”, disse ao Metrópoles.
O servidor público Filipe
Azevedo, 32, contou que a família passou por momentos de
desespero: “Ouvimos um barulho muito forte e alarmes de carro
começaram a tocar. Pensamos que fosse uma batida, mas interfonei
para o porteiro e ele me disse que a laje da garagem havia
desmoronado. Descemos correndo, pensando que o prédio ia cair”.
A aposentada Maria
Helena, 72, moradora do 4° andar, teve o carro totalmente destruído
pelo desabamento. Segundo ela, vizinhos chegaram a relatar que
sentiram o abalo, semelhante a um terremoto. “A impressão que tive
foi que uma bomba tinha explodido. E o porteiro começou a gritar
‘desmoronou, desmoronou’. Foi um susto muito grande. Graças a
Deus, só houve prejuízo material”, desabafou.
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