Por Walder Galvão
A
nova unidade de saúde vai contar com 144 leitos, seis salas de
cirurgia e uma de pronto atendimento. Ele será inaugurado em
novembro, na Asa Sul.
Anunciada
há cerca de duas semanas,
as
obras para a instalação do Hospital Sírio-Libanês Brasília
começam nesta quinta-feira (26/4). Na cerimônia, prevista para as
15h, será lançada a pedra fundamental da unidade de saúde, que
marcará o início do projeto. O governador de Brasília, Rodrigo
Rollemberg, autoridades do DF e representantes da instituição
médica estarão presentes.
Referência
no país em atendimento médico de qualidade, O Sírio-Libanês
inicia um dos passos mais importantes de sua história. A previsão é
de que a nova unidade do grupo comece a funcionar a partir de
novembro. Os investimentos chegam a R$ 260 milhões e a expectativa é
de que mais de 500 empregos sejam gerados.
É
o primeiro hospital completo do Sírio fora de São Paulo e o maior
investimento da rede em muito tempo. Segundo o médico Gustavo
Fernandes, diretor-geral da nova unidade, a escolha dele em chefiar a
operação brasiliense expõe a preocupação do Sírio em preservar
seus padrões de qualidade. Fernandes foi presidente da Sociedade
Brasileira de Oncologia Clínica e é um dos grandes especialistas
brasileiros nessa área.
O
novo hospital vai contar com mais de 30 mil metros quadrados, 144
leitos, sendo 31 de Unidades de Terapia Intensivas (UTI), seis salas
de cirurgia e uma de pronto atendimento. O local escolhido para a
unidade de saúde é um edifício que já possui estrutura e fachada
construídas para abrigar as instalações.
A
unidade também terá um centro de diagnósticos para análises
clínicas de imagem. Os centros cirúrgicos terão aparelhos para
cirurgias robóticas e ressonâncias intra-operatórias, com
tecnologia capaz de dar melhores diagnósticos.
Brasília
foi a primeira cidade a receber uma unidade do Sírio-Libanês, em
2011, com a inauguração do Centro de Oncologia, localizado na Asa
Sul. Hoje, o local realiza mais de 2,7 mil atendimentos por mês. Em
2014, a instituição inaugurou outro Centro de Oncologia, no Lago
Sul. Essa unidade tem a média de 1,1 mil atendimentos mensais. Além
desses centros, em 2016, a capital recebeu o Centro de Diagnósticos,
também localizado na Asa Sul, que realiza mais de 6 mil exames por
mês.
Embora
a decisão de fincar bandeira em Brasília tenha sido tomada há pelo
menos dois anos, o hospital começou a sair do papel em meados de
2017. As obras de adaptação do edifício ficaram a cargo da
construtora Engeform, que tem a área hospitalar como uma de suas
especialidades.
Estruturas superiores
Para
não correr o risco de errar, o novo Sírio terá em Brasília
equipamentos iguais ou até superiores aos de São Paulo. Segundo o
diretor-geral Gustavo Fernandes, os centros cirúrgicos contarão com
equipamentos para cirurgias robóticas e ressonância
intraoperatória, tecnologia capaz de determinar, em exames de
imagem, a real extensão de um tumor durante a operação.
Além
de oncologia e hematologia, a nova unidade vai oferecer atendimento
nas áreas de cardiologia, ortopedia e neurologia, entre outras
especialidades. Além dos tratamentos já oferecidos para a rede
particular, a unidade de Brasília deve ampliar também projetos
sociais.
Com
informações de Amauri Segalla
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