O
empresário foi flagrado acertando pagamento de R$ 3,2 milhões com
Verusca Peixoto da Silva, também detida nesta quarta
Dono
do portal de notícias Fato Online e apontado como lobista por
diversos políticos, Sílvio
Assis está
entre os presos da Operação Registro Espúrio, deflagrada nesta
quarta-feira (30/5) pela Polícia Federal. Recentemente, ele foi pego
em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça cobrando R$ 3,2
milhões em propina de Verusca Peixoto da Silva, também detida nesta
quarta.
Segundo
os investigadores, o dinheiro seria usado na liberação de registros
de sindicatos junto ao Ministério do Trabalho. As informações são
da Revista VEJA.
Amapaense,
Sílvio Assis é visto há anos circulando pelas rodas de políticos
de seu estado e no Distrito Federal. O primeiro veículo de
comunicação de sua família foi um jornal ainda em Amapá. Lá,
levou um tiro e foi preso após acusações de envolvimento com o
tráfico de drogas. Isso teria sido decisivo para sua mudança e de
seus irmãos para Brasília.
Nos
anos 2000, no Amapá, a Justiça Federal decretou a prisão
temporária por 30 dias de Sílvio, pelo mesmo motivo de sua
detenção. A medida judicial foi pedida depois que o empresário
deixou de comparecer a diversas sessões da CPI do Narcotráfico.
Processos
trabalhistas
Em
Brasília, fundou o portal de notícias Fato Online, no início de
2015, com nomes de peso do jornalismo nacional, como Helena Chagas,
Cecília Maia, Rudolfo Lago e Orlando Brito. No entanto, por falta de
pagamento, menos de um ano depois a redação foi desfeita e,
atualmente, o site é alimentado apenas com material de agências de
notícias. Devido a isso, Sílvio responde ainda por cerca de 100
ações na Justiça do Trabalho.
Entre
amigos, sempre se gabou por ser afilhado do ex-presidente José
Sarney, amigo de políticos importantes do PT e PTB – esse último
está no centro da investigação da PF desta quarta – e até mesmo
da deputada distrital Celina Leão (PP). Na capital, Sílvio também
buscou proximidade com o Palácio do Buriti, na figura do governador
Rodrigo Rollemberg.
Outro
lado
A
reportagem buscou contato com Silvio Assis mas até o momento não
obteve retorno.
O
PTB disse por meio de nota que jamais participou de negociações no
Ministério do Trabalho. Declarou que, se for comprovado na Justiça
o envolvimento de petebistas no esquema investigado pela Polícia
Federal, os culpados deverão assumir suas responsabilidades perante
a sociedade.
Fonte:
Metrópoles
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