Por Davíni, da Agência Brasília
Entre
as recomendações do Corpo de Bombeiros Militar estão: colocar
areia entre o solo e os troncos ao acender fogueiras e não tentar
reutilizar fogos que falharam.
Cerca
de 300 festas juninas estão cadastradas na Secretaria da Segurança
Pública e da Paz Social. Nesse tipo de comemoração, a prática de
soltar fogos de artifício e de fazer fogueiras é comum, apesar de
perigosa se não forem tomados os devidos cuidados.
O
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal orienta que, na hora
de procurar pelos rojões, deve-se observar se a loja é autorizada a
vender o produto. Para isso, a dica é verificar se o estabelecimento
emite nota fiscal de venda.
É
imprescindível, ainda, que a caixa traga o selo do Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),
o que mostra que o objeto passou por análise de segurança.
Ao
soltar os fogos de artifício, a pessoa deve tomar uma série de
cuidados. São eles:
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O manuseio deve ser feito por adultos
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Se a pessoa vai ingerir bebida alcoólica, não deve fazer uso de fogos
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Não reaproveitar os artefatos que não funcionaram e colocá-los em um balde com água para neutralizar a carga explosiva
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Sempre utilizar os fogos em local afastado das pessoas, em áreas abertas e sem fiação elétrica
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Os rojões devem ser usados com um suporte, e não segurados diretamente na mão
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Em casos de eventos pirotécnicos, a apresentação deve ser feita por profissionais
Para
acender fogueiras em segurança, as orientações são:
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Respeitar uma distância mínima de 50 metros da vegetação e não as acender embaixo ou próximo da rede elétrica
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Limpar o local onde será feita a fogueira e colocar areia entre o solo e troncos
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Evitar brincadeiras perto de fogueiras
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Redobrar o cuidado com as crianças
O
Corpo de Bombeiros alerta que é crime soltar balões, bem como
fabricar, vender ou transportar o item.
Tratamento
de queimaduras no Hran
O
Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência do DF para o
tratamento de queimados. São,
em média, 22 internações mensais por queimadura e, na época
junina (de junho a agosto), o número sobe para 35.
O
chefe da Unidade de Queimados do Hran, Mário Frattini, informa que o
aumento de pacientes é atribuído também à época seca, que
facilita a propagação de fogo. Ele avisa que o melhor é evitar o
uso desse tipo de artefato, pois a aglomeração de pessoas pode
piorar a situação em caso de acidentes.
A
recomendação caso haja chamas na pessoa acidentada é abafar o
local, jogar água ou rolar no chão. Após apagada ou caso não
tenha havido chamas, é necessário resfriar o local queimado com
água, proteger com pano limpo e procurar o hospital mais próximo ou
ligar para o 193.
Não
é aconselhado colocar produtos caseiros ou qualquer medicamento sem
prescrição médica.
Frattini
destaca que os acidentes com fogos de artifício, muitas vezes, além
da queimadura, causam laceração. Nesses casos, é necessário
proteger o local se houver sangramento, fazer a compressão e
procurar o hospital rapidamente.
Cadastro
das festas juninas no DF
Para
festas com estimativa de público acima de 200 pessoas, em qualquer
região administrativa do DF, é obrigatório
fazer cadastro na Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
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