Por G1 DF
Das
66 vítimas, 28 testaram positivo para álcool ou drogas no IML.
Levantamento do Detran não define responsabilidade pelo acidente.
Dos
66 pedestres que morreram em acidentes de trânsito no Distrito
Federal de janeiro a julho de 2018, 28 haviam consumido álcool ou
drogas – 42,2% do total.
O
número foi apresentado nesta quinta-feira (2) em estudo do
Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) com base em dados do
Instituto Médico Legal (IML).
O
levantamento analisa os exames realizados apenas em vítimas fatais
e, segundo o Detran, não define a responsabilidade pelo acidente.
Apesar
de não apontar a causa da ocorrência, o levantamento ressaltou que
o consumo de álcool ou drogas é fator de risco. Segundo o
diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, os dados serão utilizados
para definir as próximas ações do órgão.
A
proporção com pedestres se aproxima com a vista no total de
acidentes com morte envolvendo motoristas, ciclistas e motociclistas.
No total, 39% dos envolvidos consumiram álcool ou drogas – 67 de
171. Destes, 30 tomaram bebida alcoólica, 22 utilizaram drogas e 15
apresentaram resultado positivo simultâneo para ambos.
Maior
fator de risco
O uso de álcool ou de drogas foi o principal fator de risco em acidentes
envolvendo motocicletas
no
DF no primeiro semestre de 2018, segundo levantamento divulgado pelo
Detran no mês passado.
No
primeiro semestre de 2018, ocorreram 47 acidentes fatais envolvendo
motos na capital. Na maioria deles (57,5%), foi constatada a presença
de álcool ou droga.
Os
dados apontaram um aumento na parcela de acidentes motivados por
drogas ou álcool. Em 2016, 27,5% dos motociclistas (33 de 120)
tinham alguma substância psicoativa no sangue.
No
ano passado, o número subiu para 51,7%, com o uso de álcool ou
drogas constatado em 44 dos 85 acidentes fatais, mas ainda longe do
número registrado no primeiro semestre de 2018.
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