O
cirurgião-geral Adriano Ibiapina, desde a última segunda-feira
(14/01) nomeado pelo governador Ibaneis Rocha, como Superintendente
da Região Norte de Saúde de Brasília, sabe da missão que terá
para tirar do caos um dos mais importantes hospitais da rede pública
do DF. Com 35 anos de existência, o HRAN está completamente
detonado. Falta de tudo. A situação caótica se estende pelas
outras unidades que compõe a regional de saúde do centro de
Brasília
Por
Toni Duarte
Por
já ter sido gestor do Hospital Regional da Asa Norte, o experiente
médico cirurgião geral Adriano Ibiapina, foi convocado pelo
governador Ibaneis Rocha (MDB), para ajudar a salvar do estado
agonizante que passa um dos maiores hospitais de alta complexidade do
Distrito Federal.
Há
seis dias no cargo, o médico gestor, além de tirar o HRAN do leito
de morte, terá também que cuidar e torná-las visíveis à
população, que precisa do atendimento médico, as unidades de saúde
da Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul e Lago Norte, Sudoeste, Cruzeiro e
SAAN.
Com
35 anos de existência, o HRAN, considerado o carro chefe da regional
de saúde de Brasília é referência no tratamento de doenças de
alta complexidade e o único especializado em queimados do
Centro-Oeste.
Nos
últimos quatro anos, o hospital da Asa Norte tornou-se um complexo
destroçado em cima dos seus 40 mil metros quadrados de área
construída.
O
mapa da irresponsabilidade salta aos olhos de qualquer cidadão que
tem a oportunidade de se deparar com a montoeira de equipamentos
entulhados na área térrea do hospital.
São
macas e mesas cirúrgicas eletroeletrônicas caríssimas que se
deterioram em meio a centenas de outros equipamentos como incubadoras
e bisturis elétricos.
A
chegada de Adriano Ibiapina, para administrar todo o complexo
hospitalar da Superintendência Regional de Saúde de Brasília,
reacendeu a esperança da população que precisa do atendimento
eficaz e motivou os mais de três mil servidores que ficarão sob
seu comando.
O
ponto de maior concentração do novo gestor será o HRAN por ser uma
das maiores emergências de clina médica do DF. Tem 90
pacientes internados só no pronto socorro.
“O
HRAN é a porta de entrada para maior parte de tratamento de doenças
que impacta o sistema por receber pacientes de outras regionais que
não oferecem a estes atendimentos especializados”, disse o Dr.
Ibiapina ao Radar nesta sexta-feira (18). Ele apontou que além de
ser número bastante volumoso são pacientes críticos.
Além
de clinica médica, o HRAN realiza cirurgia geral e é a única
referência no Centro-Oeste em tratamentos de queimados. O
superintendente afirmou que a sua meta, que é a mesma do governador
Ibaneis, é a de melhorar o atendimento médico na regional de saúde
a curto prazo em toda a região.
“Vamos
funcionar cem por cento os serviços de cirurgia bariátrica, por ser
este hospital o único do Centro-Oeste a fazer o atendimento pelo
SUS. ”, disse.
Adriano
Ibiapina lembra que na sua gestão anterior, antes do governo
Rollemberg, o HRAN realizava cerca de 10 mil cirurgias por ano.
“Hoje,
o hospital não chega a fazer 4 mil cirurgias em decorrência da
desestruturação dos equipamentos. Temos neste momento 80 leitos
bloqueados e o hospital está sem contrato de manutenção há quase
dois anos. A central de ar-condicionado não funciona. Há
dificuldades estruturais de toda a ordem.
Ele
afirmou que o HRAN vai precisar de muito apoio da Secretaria de Saúde
e que tem certeza que o novo secretário Osnei Okumoto dará toda as
condições de trabalho para alcançar a meta desejada pelo
governador.
“As
regionais de saúde do DF não possuem autonomia financeira. “Se
precisarmos de uma agulha temos que solicitar junto a Secretaria “,
explicou.
O
médico disse ainda que fez um minucioso diagnóstico da real
situação do complexo hospitalar da Regional de Saúde de Brasília,
bem como um plano de trabalho, os quais foram encaminhados a SES e
que a execução dos serviços já está em pleno andamento nestes
poucos dias de gestão.
“Como
a gente é da casa tudo isso torna-se facilitador. O apoio do
secretário Okumoto tem sido fundamental para tirar o HRAN do estado
mórbido que passou nos últimos quatro anos.
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