A
promessa de campanha feita pelo agora governador do DF Ibaneis Rocha
(MDB), se tornará realidade tão logo o novo presidente do
BRB, Paulo Henrique Costa, assuma o cargo nos próximos dias. O
governador quer que seja criada uma nova política de crédito, com
maiores prazos e de baixo custo para atender servidores do GDF, além
de um plano de restruturação da dívida de servidores que estão
superendividados junto ao Banco
Por
Toni Duarte
“No
meu governo os servidores públicos não farão greves porque serão
tratados com respeito”.
A
fala feita por Ibaneis Rocha, durante a época da campanha eleitoral
foi repetida na última terça-feira (28), durante um encontro que
teve com a sindicalista Marli Rodrigues, presidente do Sindsaúde,
entidade que representa os mais de 34 mil servidores públicos da
saúde.
Além
de prometer pagar as pecúnias, por ordem cronológica de
aposentadoria, e pagar o passivo salarial da Gratificação de
Atividade Técnico Administrativo (GATA), conquistas negadas aos
servidores pelo governo Rollemberg, Ibaneis atendeu todas as pautas
de reivindicações levada por Marli.
Entre
todos os pedidos, Ibaneis fez questão de anunciar um dos mais
importantes deles: o compromisso de colocar em prática um plano de
restruturação da dívida dos servidores junto ao Banco de Brasília.
O
governador quer que o BRB volte a ser um banco de fomento e que
reveja com maior atenção a situação de mais de 2.500 servidores
que a cada final do mês estão deixando mais de 60% de seus salários
para pagar dívidas contraídas junto ao banco estatal que viraram
bola de neve.
A
situação dos endividados já foi discutida em diversas audiências
públicas na Câmara Legislativa, durante o governo passado, no
entanto, nunca foi dado uma solução que amenize o impacto
desesperador dos que tomaram empréstimos com juros escorchantes no
BRB.
A
situação de grave endividamento de grande parcela dos servidores
públicos é uma pauta que se encontra na categoria prioritária para
ser resolvida tão logo o novo presidente da instituição bancária
assuma de fato o cargo.
Paulo
Henrique Costa, que deixa o cargo de vice-presidente de Clientes,
Negócios e Transformação Digital da Caixa Econômica Federal, terá
a missão como presidente do BRB, do governo Ibaneis, de acabar com a
situação vexatória de centenas de trabalhadores nas mãos da
agiotagem oficial.
A
maioria dos devedores está assim porque perdeu um cargo ou porque as
horas extras não foram pagas pelo governo como aconteceu nos últimos
quatro anos na área da saúde e da educação.O
governo que come 60% dos salários dos que devem o BRB é o mesmo que
deu o calote no funcionalismo por não pagar os precatórios e
reajustes amparados por lei.“Tenho
o compromisso de restaurar a dignidade dos nossos servidores”,
disse o governador Ibaneis Rocha ao Radar
Fonte: Radar DF
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