Deputados
e senadores vão buscar apoio junto a Bolsonaro para impedir que a
reforma da Previdência prejudique os militares estaduais
Por
Sílvia Mugnatto
A
bancada parlamentar formada por policiais militares e bombeiros
decidiu, em reunião nesta quarta-feira (13), buscar garantias para
que a reforma da Previdência que será enviada para o Congresso
Nacional não altere direitos que eles consideram essenciais em
função da periculosidade da função e da disponibilidade que têm
que manter em relação ao serviço. A bancada tem 19 deputados e 2
senadores.
Os
parlamentares pretendem marcar uma conversa com o secretário de
Previdência Social, Rogério Marinho e, em seguida, falar com o
presidente Jair Bolsonaro. O deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG)
disse que a bancada deverá colocar dois pontos para Bolsonaro:
“Que
politicamente não faz nenhum sentido ele abandonar essa classe que
fez tanto pela eleição dele. E segundo, ao tratar as Forças
Armadas de um jeito, é preciso também ter o mesmo reconhecimento
com os militares estaduais. Porque na Constituição somos todos
militares”, disse.
Hoje
os policiais e bombeiros militares têm uma aposentadoria especial
que tem características tanto dos servidores civis estaduais quanto
dos militares das Forças Armadas. Em geral, a contribuição
previdenciária é a estadual e varia entre 11% e 14,5% da
remuneração. Dos militares, eles têm a aposentadoria aos 30 anos
de serviço com o valor da última remuneração. Além disso, os
reajustes da ativa passam para os inativos.
Alíquota
padrão
Para o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), não é possível ceder nestes direitos e talvez fosse o caso de uma lei federal no sentido de padronizar a alíquota estadual em um percentual menor que 14%. Os policiais militares e bombeiros afirmam que já perderam muito quando as Forças Armadas, em 1998, passaram a ter regras separadas de aposentadoria (emenda constitucional 18). Os militares, por exemplo, têm alíquota de contribuição de 7,5%.
Para o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), não é possível ceder nestes direitos e talvez fosse o caso de uma lei federal no sentido de padronizar a alíquota estadual em um percentual menor que 14%. Os policiais militares e bombeiros afirmam que já perderam muito quando as Forças Armadas, em 1998, passaram a ter regras separadas de aposentadoria (emenda constitucional 18). Os militares, por exemplo, têm alíquota de contribuição de 7,5%.
O
deputado Capitão Augusto (PR-SP) disse que as forças policiais
militares precisam participar dos debates para mostrar que não têm
os mesmos ganhos extras dos civis:
“Se
nós não temos vários direitos que os civis têm como o direito à
greve, direito a sindicato, gratificação por trabalho noturno,
auxílio-transporte, periculosidade, insalubridade e tantos outros
direitos (...), não pode imputar para nós, para a nossa categoria,
os mesmos deveres”, disse.
O
deputado Capitão Wagner (Pros-CE) disse que no Ceará os policiais
trabalham cerca de 60 horas por semana. Segundo ele, as Forças
Armadas não têm carga similar. Já o deputado Capitão Alberto Neto
(PRB-AM) explicou que pretende contratar estudos sobre o problema
previdenciário no país. Ele afirmou que é preciso considerar
também o peso do pagamento dos juros da dívida pública nas contas
públicas.
Fonte:
Câmara Notícias
4 Comentários
Não se muda o jogo durante a partida ,trabalho desde os 18 anos agora que completo os 30 anos de contribuição querem mudar porque não tenho idade,tenho hoje 50 anos sim mas trabalho desde cedo e não e justo .
ResponderExcluirFalta 3 meses não é possível que vou ser traído pelo meu candidato a presidente que confiei não acredito que fui enganado.
ResponderExcluirVou ser sincero , votei nele e no Flávio , maior traição se ele colocar os militares , falou em público para Miriam na Globo News , que para colocar os militares , teria que dá os direitos a eles de greve , fundo de garantia , hora extra , então , e assim , me coloca na previdência e vou fazer a maior campanha contra ele e os seus na próxima campanha , e vou bombar na internet , campanha contra , Bolsonaro Traidor , vai ser assim .
ResponderExcluirO PM é um sofredor abraça muitos problemas não tem sossego não tem vale transporte se alimenta mal recursos mínimos de trabalho e tudo contra será que nem na aposentadoria nos vamos ter um pouco de sossego?
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.