Ações
do órgão ocorrem em parceria com a Companhia Energética de
Brasília (CEB) e incluem testes com sirene da represa e dicas de
segurança aos moradores.
A
Defesa Civil do Distrito Federal está visitando as famílias das
imediações da Barragem do Lago Paranoá para orientar sobre os
procedimentos a serem adotados em caso de alerta de anormalidade com
a barragem. Vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF),
a Defesa Civil está conversando e tirando dúvidas dos moradores. O
trabalho é preventivo e vem sendo realizado desde o início da
semana em parceria com a Companhia Energética de Brasília (CEB).
“A
prevenção é sempre a melhor solução”, destaca o secretário de
Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. “Quando
não consegue evitar o acidente, ela minimiza os prejuízos. Em
tragédias como aquelas a que assistimos em Mariana e Brumadinho
(MG), a maior preocupação é sempre com a vida das pessoas”.
Dez
técnicos da Defesa Civil têm conversado com as famílias no raio de
dez quilômetros a partir Barragem, o que engloba o Núcleo Rural
Boqueirão e Paranoá. O perímetro foi definido a partir do mapa de
inundação fornecido pela CEB, em caso de acidente.
Testes
“O
objetivo desse trabalho é divulgar o nível segurança da barragem,
treinar a comunidade e instituições sobre como deverão atuar em
caso de emergência”, explicou o subsecretário da Defesa Civil,
coronel Sérgio Bezerra.
Na
próxima segunda-feira (18), às 15h, serão realizados testes na
sirene, que é acionada em casos de emergência. O objetivo é
verificar se o alerta pode ser ouvido a cada dois quilômetros, até
a distância de dez quilômetros da Barragem. “Queremos saber se há
necessidade da instalação de outras sirenes para realizarmos um
simulado, que somente será marcado após aferirmos a efetividade do
equipamento”, completou o subsecretário.
Após
os testes, a Defesa Civil fará uma reunião com a comunidade local e
apresentará pontos de encontro, às margens direita e esquerda do
rio São Bartolomeu, onde os moradores estarão seguros em caso de
rompimento da Barragem.
Fonte: Agência Brasília
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