John
Bolton,
o conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Donald
Trump,
advertiu na sexta-feira ao presidente venezuelano, Nicolás
Maduro,
que ele pode “terminar em Guantánamo se não deixar o poder” em
breve. Os EUA mantém uma prisão militar em Guantánamo, em Cuba,
para onde são enviados suspeitos de terrorismo presos no exterior.
Os EUA apoiam o autoproclamado
presidente interino da
Venezuela,
o opositor Juan
Guaidó.
“Ontem [quinta-feira, 31]
tuitei que desejo para ele um aposentadoria longa e tranquila em uma
bonita praia longe da Venezuela. E quanto mais rápido aproveitar
essa oportunidade (de anistia), mais provável que poderá ter uma
aposentadoria agradável e tranquila em uma praia bonita ao invés de
estar em outra região praieira como a de Guantánamo”, disse
Bolton em entrevista a uma rádio.
Perguntado pela Agência Efe, um
porta-voz de Bolton não quis fazer mais comentários sobre a
afirmação do assessor de Trump, um conhecido defensor da prisão
militar que os EUA têm na base naval de Guantánamo e que trabalhou
para o presidente americano que abriu esse campo de detenção,
George W. Bush (2001-2009).
Fonte: O Estado de São Paulo
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