Primeira-dama
do Distrito Federal, Mayara Noronha se engaja em campanha de
incentivo à doação de leite materno
O
período de gestação é uma fase feliz e, ao mesmo tempo, cheia de
obstáculos, mudanças e estresse para a mãe. Isso reflete
diretamente na produção do leite materno, segundo especialistas.
Para suprir a eventual falta do alimento, o Governo do Distrito
Federal oferece 14 Postos de Coleta de Leite Humano que funcionam em
diversas regiões administrativas. Na semana passada, a primeira-dama
do Distrito Federal, Mayara Noronha, visitou uma das unidades que
realiza a coleta do leite humano – o Hospital Regional de
Taguatinga (HRT) – e reforçou a importância das mães doarem.
Mayara teve o filho Matheus Rocha há três meses e se engaja nesta
causa.
A
parceria entre a Secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros, por
exemplo é um sucesso. Uma vez por semana os militares visitam as
casas das doadoras e deixam os kits para a coleta (pote de vidro,
luvas, touca e máscara). Na semana seguinte, retornam para buscar o
leite e entregar novos equipamentos, ou seja, a mãe ajuda sem sair
de casa.
“Há
mulheres que pensam não ter muito leite, mas ela possui uma semana
para juntar 300 ml que ajudam até dez bebês. O leite humano é o
melhor alimento que uma criança pode receber. Ele é feito para
humanos e, por mais que a indústria altere algo, o leite de animais
é feito para seus filhotes de tamanhos e necessidades diferentes”,
explica a coordenadora do Aleitamento Materno e do Banco de Leite
Humano da Secretaria de Saúde, a médica pediátrica Miriam Santos.
O
processo é extremamente rigoroso. Ele passa pela seleção,
classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição
do leite humano pasteurizado, garantindo, dessa forma, a qualidade do
alimento que chega ao bebê. De acordo com a Secretaria, os bancos de
leite humano do GDF têm classificação de Padrão Ouro pelo
Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano.
Tornando-se o local mais próximo, no mundo, a conquistar a
autossuficiência em leite materno.
Solidariedade
O Banco de Leite Humano atende cerca de 800 novas crianças por mês. No ano passado, foram atendidos 12 mil bebês. Neste ano a meta é alcançar 15 mil. São comuns os relatos de vidas salvas por meio da solidariedade de outras mães. Maria do Socorro da Silva Santos, moradora do Setor P Sul (Ceilândia) descobriu uma gravidez natural de gêmeos logo ao completar 50 anos, um caso que chama a atenção na equipe de saúde. Beatriz e Giovana nasceram prematuras e ficaram internadas na UTI por 22 dias. Com os problemas vindos de uma gravidez de risco, a mãe não teve leite para amamentá-las.
O Banco de Leite Humano atende cerca de 800 novas crianças por mês. No ano passado, foram atendidos 12 mil bebês. Neste ano a meta é alcançar 15 mil. São comuns os relatos de vidas salvas por meio da solidariedade de outras mães. Maria do Socorro da Silva Santos, moradora do Setor P Sul (Ceilândia) descobriu uma gravidez natural de gêmeos logo ao completar 50 anos, um caso que chama a atenção na equipe de saúde. Beatriz e Giovana nasceram prematuras e ficaram internadas na UTI por 22 dias. Com os problemas vindos de uma gravidez de risco, a mãe não teve leite para amamentá-las.
“Minha
gestação foi uma surpresa para a família. Tenho três filhos
criados e quatro netos. Eu tinha muito medo de não sobreviver a este
parto. Acredito que isso interferiu na produção do meu leite. Eu
uso o banco de leite e ainda vou usar por muito tempo, graças a Deus
que tenho esse meio. Eu queria ter bastante leite para dar para as
minhas filhas e ainda doar para outros bebês, mas, infelizmente, não
tenho. Então, o Banco de Leite me ajuda muito”, conta ela,
atendida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
Serviço:
Para
entrar em contato e ser uma doadora, você tem três opções:
–
Ligar para o telefone 160, opção 4
– Cadastrar-se pelo site
www.amamentabrasilia.com.br
– Baixar o aplicativo Amamenta
Brasília, disponível em IOS ou na Play Store.
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