O
número de funcionários sem concurso público no GDF caiu de 16,2
mil, em dezembro, para 10 mil em janeiro. No entanto, dados de
fevereiro, quando houve uma série de nomeações, ainda não estão
disponíveis
Por
Alexandre de Paula
Ao
menos no primeiro mês de mandato, o governador Ibaneis Rocha (MDB)
colocou em prática um dos compromissos feitos durante a campanha: a
redução de cargos comissionados na estrutura do GDF. A promessa foi
reforçada no período de transição e, de acordo com dados do
Portal da Transparência, se efetivou no início do governo. Em
relação a dezembro de 2018, houve um corte de mais de 6 mil cargos
comissionados em janeiro.
A
redução representou queda de 38,5% em janeiro, em relação ao mês
anterior. O GDF tem disponíveis 17.461 cargos comissionados. Em
dezembro, 16.249 deles estavam ocupados. No mês seguinte, o número
caiu para 10.052. Com as mudanças, ficaram vagas, no primeiro mês
de governo, 7.409 posições contra 1.204, em dezembro.
Os
números não representam a estrutura atual do GDF, pois não estão
disponíveis os dados relativos aos comissionados nomeados e mantidos
em fevereiro, quando o Diário Oficial publicou uma série de
nomeações. É possível, portanto, que a máquina tenha um número
maior de cargos ocupados. O Correio questionou o Executivo sobre o
impacto econômico proporcionado pela redução e quais os números
referentes a fevereiro. Até o fechamento desta edição, no entanto,
não houve resposta.
Uma
das explicações para a redução drástica no primeiro mês foi a
opção do governador por assinar um decreto exonerando todos os
comissionados. A medida é comum em início de mandatos e permite ao
eleito reestruturar completamente o quadro de funcionários
comissionados. Em alguns casos, porém, a mudança traz desafios aos
órgãos e entidades, que precisam operar com menos servidores até
que a recomposição seja efetivada.
Durante
a campanha, Ibaneis bateu na tecla de que havia inchaço na
quantidade de comissionados do quadro do GDF. O então candidato
defendeu a contratação de servidores concursados para ocupar
funções prioritárias e o corte de cargos com alterações nas
estruturas dos órgãos para permitir um número menor de servidores.
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1 Comentários
Eu acho que o governador deveria ajudar o próximo dano inprego não tirando porque cunpri o que ele fala ele não faz
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.