A
Secretaria de Saúde retomou, nesta quinta-feira (30), o combate ao
mosquito Aedes aegypti com uso de Ultra Baixo Volume, conhecido
popularmente como fumacê. Os carros saíram da base, em Taguatinga,
para o Vale do Amanhecer, Jardim Roriz, Planaltina, Brazlandia,
Samambaia, Santa Maria, Varjão e Fercal. Os itinerários para
sexta-feira (31) e sábado (1) também já foram definidos. “As
cidades que receberão o fumacê serão divulgadas semanalmente, pois
terão prioridade aquelas com os maiores índices de infestação e
da doença”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde,
Divino Valero Martins.
O
fumacê será aplicado em dois períodos do dia: das 5h às 7h e das
18h às 20h, com três ciclos em cada região. “Faremos isso para
compensar o tempo em que precisamos ficar sem a utilização do
fumacê para atender às recomendações do Ministério Público do
Trabalho”, destacou Divino. Ele frisou, ainda, que as ações
contra o mosquito não foram paralisadas durante este período.
“Focamos em ações contra as larvas”, completou.
LIBERAÇÃO
A Base
de UBV, localizada em Taguatinga, foi reaberta hoje (30), o
que possibilitou a retomada dos trabalhos com o inseticida usado para
eliminar o mosquito Aedes
aegypti adulto.
As atividades foram suspensas no local, há pouco mais de um mês,
após vistoria do Ministério Público do Trabalho (MPT), que
solicitou uma série de alterações, prontamente atendidas pela
Secretaria de Saúde.
Estão
entre as mudanças propostas a reforma de toda a parte elétrica da
unidade, adequando-a às normas vigentes. As bancadas, até então de
madeira, foram substituídas por estruturas de inox, próprias para a
manipulação. O espaço também foi pintado e as luminárias e
divisórias trocadas. Todo o material foi fornecido pelo Laboratório
Central de Saúde Pública, órgão da pasta.
“A
manipulação, que era feita manualmente, com uso de funil, foi
automatizada. Colocamos bomba de recalque, que manda a mistura de
veneno diretamente para o veículo, sem que haja o contato direto com
o servidor e sem uso de galões”, explicou o chefe da Assessoria de
Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias,
Maurício Gomes Fiorenza.
SEGURANÇA
Além
da estrutura física, o MPT solicitou alterações relacionadas aos
servidores. Uma delas foi o uso de equipamentos de proteção
individual (EPI) por todos os profissionais. A atualização dos
servidores foi outra etapa concluída, em parceria com a Fundação
de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Todos foram
certificados para manuseio de inseticidas. “Os exames periódicos
dos profissionais também foram atualizados”, complementa Maurício
Fiorenza. Até 30 de abril, 453.250 imóveis foram tratados com UBV
pesado e 17.707 com UBV Costal.
Fonte: Agência Brasília
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