Após uma série de idas e vindas, o plenário da Câmara dos
Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (22) a medida
provisória 870, que trata da reestruturação dos ministérios na
gestão Jair Bolsonaro (PSL). Os deputados votam agora os destaques
(alterações) da proposta.
Para que não perca a validade, a proposição, editada em janeiro,
precisa passar pelo plenário do Senado Federal até 3 de junho. Caso
isso não ocorra, a estrutura administrativa do governo volta aos
moldes da gestão Michel Temer (MDB), ampliando o número de
ministérios dos atuais 22 para 29.
A recriação das pastas das Cidades e Integração Nacional, fruto
de acordo durante a tramitação da medida em comissão mista, porém,
ficou de fora da versão final em meio aos recentes atritos entre
governo e parlamento.
Às vésperas da realização de atos de rua pró-governo, deputados
do "centrão" fecharam um acordo com o presidente da casa,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), para retirar os itens do texto. O acordo
também envolveu o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e
o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Além da reforma administrativa, uma série de medidas provisórias
correm o risco de caducar por falta de acordo no parlamento. É o
caso da MP 871, que tem por objetivo combater fraudes na concessão
de benefícios do INSS e é tratada como um dos pilares da reforma da
Previdência.
Fonte: Info Money
0 Comentários
Obrigado pela sugestão.