Diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do DF, Francisco Araújo, e o secretário de Comunicação do Governo do DF, Weligton Moraes, durante coletiva. |
O
Hospital de Base é hoje uma instituição que tem a maior
credibilidade do sistema de saúde e, com um perfil que a população
acredita; avalia o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de
Saúde, Francisco Araújo, enfatizando que com treinamento e gestão
de recursos, a meta é humanizar o atendimento à população e fazer
com que a comunicação, com o suporte do secretário de Comunicação
do Governo do Distrito Federal, Welington Morais, mostre total
transparência das ações do IGESDF, buscando soluções eficazes
que são cobradas pelo governador Ibaneis Rocha, que vêm da
iniciativa privada, e quer soluções aos desafios do setor,
com planejamento eficaz, pelo menos, para os próximos dez anos.
A
subestação de energia
Com
uma estrutura predial da década de 60, o Hospital de Base sofre de
ineficiência administrativa e operacional devido a capacidade
reduzida oferecida pela subestação de energia fornecida Companhia
Energética de Brasília (CEB). Veja o presidente do Instituto
Hospital afirmou sobre o problema:
Resolvendo
a energia do hospital ele vai mudar a configuração da saúde do
Distrito Federal, totalmente...qual a prioridade número um do
governo? A energia do Hospital de Base.
Atendimento
sobrecarregado no Hospital de Base
Um
dos desafios do presidente do Instituto, é tirar a sobrecarga do
Hospital de Base, com os pacientes que poderiam ser atendidos nos
Postos de Saúde. Disse que um dos problemas, hoje, é a energia, uma
prioridade do Governo que busca uma solução até o final de
dezembro. O Instituto é uma novidade inclusive para a América
Latina. A meta do presidente Francisco Araújo é “Humanizar o
Atendimento”. E, fazer com que o nível de comunicação na rede
desafogue o atendimento. Disse que na Ceilândia, por exemplo 100%
dos pacientes acabam internados na UPA.
Afirmou
que as UPAS funcionando bem e equipadas, desafogam o Hospital de
Base. Falou da preocupação do governador Ibaneis Rocha, com o
planejamento e a gestão para atender os próximos 10 anos. “Se
a população não é bem atendida nas suas regiões, acaba adoecida.
Lembrou que com 6 e meio bilhões de orçamento para a saúde, com
uma boa gestão, ela está bem atendida. É o orçamento do Estado de
Sergipe. Tem que mudar a cultura da população. Saúde é prevenção, acentuou o gestor.
Equívocos
Gigantes dos Governos Anteriores
Na
avaliação de Francisco Araújo, “o último governo cometeu
equívocos gigantes, planejaram uma prevenção, mas não conseguiram
fazer funcionar. Com equipes incompletas, o cidadão vai para o
posto, não tem atendimento então vai para o hospital”. Destacou
que hoje, em parceria com o governo Federal, buscamos a
conscientização da população. A população, tem que adquirir a
cultura de entender que a prevenção é o melhor remédio”.
Outra
prioridade, na opinião do Diretor-Presidente do Instituto, “é
informatizar a Secretaria da Saúde para que se possa oferecer uma
informação direta à população, para que o cidadão tenha de
procurar atendimento quando ele pode estar ao lado de sua
residência”. Explicou que “o governador Ibaneis Rocha vem da
iniciativa privada, onde tudo é mais rápido, enxerga o problema e
quer resolver logo, cobra
soluções”. Acreditamos que até dezembro, teremos uma nova
leitura do sistema de saúde do DF. A educação para a saúde começa
na sala de aula, argumenta Araújo. “Por isso, a importância de
investirmos nas pessoas”.
Hoje
o instituto gasta 500 mil por mês de energia com a CEB e está
negociando com fornecedores de energia para baixar esse custo. O
presidente afirmou que “existem insumos da saúde, em estoque. O
maior problema é um operador para os medicamentos. Pretende
que, até o final do ano, a Secretaria possa entregar medicamentos na
casa do cidadão com eficácia de um operador na distribuição dos
medicamentos. Com isso, a expectativa é de uma economia de até
20%”.
No
entendimento do presidente Francisco Araújo, “o cidadão tem que
ter assistência no início do processo, com equipes de pronto
atendimento. Não faz sentido a polarização do Hospital de Base. O
cidadão, num futuro próximo, tem que chegar no posto de Saúde e
ter o caminho para um atendimento eficaz mais próximo de sua
residência”, enfatizou.
Para
o secretário de Comunicação do Governo do Distrito Federal,
Welington Morais, que participou da entrevista coletiva no Instituto
Hospital de Base, “as redes sociais e os blogs, hoje, têm uma
força extraordinária, e a saúde, é um ponto crítico, não só no
DF, mas no país inteiro e, por isso, a utilização de um canal
poderoso como esse para levar ao conhecimento da população o que o
governo vem fazendo na área da saúde é de fundamental importância.
Para as orientações que precisam ser passadas para a comunidade, as
redes sociais são hoje, um instrumento de ponta”. Segundo o
secretário, no Distrito Federal, que passa por um processo muito
grande de transformação na área de saúde, onde a informação à
população é fundamental para que ela tenha a assistência básica
para evitar o congestionamento dos hospitais, e a população recebe
as informações para ter menos dificuldades de ser atendida na rede
pública.
Transparência
dos atos do Governo, enfatiza Secretário
“A
rede social hoje é quase um corpo a corpo daqueles que atuam no
setor público”, afirma o secretário de Comunicação, com enorme
conhecimento na área de comunicação pública. E argumenta: “como
a saúde é hoje um setor sensível no setor público, e, nesse
governo, é prioridade levar transparência dos atos do governo à
população, os dirigentes da saúde se dispõem a ter uma reunião
como essa, que aconteceu aqui hoje, chamar os blogs e fazer para os
jornalistas uma apresentação das dificuldades que existem; é
importante que a população saiba das dificuldades, pois nem sempre
isso chega de forma clara para a população. E o que queremos é
mostrar, com transparência, o que acontece no setor. Se a gente não
mostrar o que está sendo feito, a população acaba sempre pensando
que o serviço é precário. Quando na verdade a demanda é muito
grande. O dirigente do setor público tenta buscar soluções,
trabalha para amenizar o problema. Um encontro como esse leva
esclarecimentos à população, e mostra o esforço que o governo
está fazendo para buscar soluções no atendimento à comunidade”,
enfatiza o secretário.
IGESDF:
o avanço que a saúde do DF precisa para atender a população
Considerado
uma das maiores inovações em gestão hospitalar pública do país,
o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
(IGESDF) apresenta um balanço positivo de ações traçadas para
ampliar a qualidade de atendimento à população.
São
diversas frentes de trabalho para melhorar o funcionamento das oito
unidades de saúde sob gestão do IGESDF, que são o Hospital de Base
(IHBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades
de Pronto Atendimento (UPAs) do DF. As três medidas principais
adotadas foram a reforma e manutenção das infraestruturas, o
abastecimento de medicamentos e insumos e a contratação de mais de
2,4 mil profissionais para reforçar a mão de obra. O presidente
comemorou a liberação de emendas parlamentares da deputada Flavia
Arruda (PR-DF), no valor de R$ 12 milhões de reais que viabilizam a
construção de 12 UPAS e também a liberação de R$ 3 milhões de
reais da deputada Celina Leão (PP-DF) , que permitem a construção
de mais uma UPA.
Toda
mudança começou após a criação do IGESDF, instituído com a
aprovação do projeto de Lei Nº. 1/2019, que foi enviado pelo
governador Ibaneis Rocha à Câmara Legislativa do DF (CLDF). Votado
e aprovado em 24 de janeiro de 2019, o texto sancionado na Lei Nº.
6.720, de 30 de janeiro de 2019, ampliou o modelo, incluindo além do
Hospital de Base (IHBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e
as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
O
IGESDF é um Serviço Social Autônomo (SSA), ou seja, pessoa
jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse
coletivo e de utilidade pública. O instituto possui regulamentos
próprios para contratação de recursos humanos e aquisição de
bens e serviços, o que permite dar uma resposta mais célere para a
população do DF. O modelo de gestão é menos burocrático, conta
com autonomia financeira e ferramentas administrativas mais ágeis.
Confira
as principais mudanças:
Infraestrutura –
O IGESDF está trabalhando intensamente para melhorar a qualidade de
vida dos serviços nas oito unidades sob sua gestão. Até o momento,
investiu R$ 496.762,44 em reformas nas UPAs. A primeira IPA
contemplada, desde 22 de fevereiro, foi a unidade de Ceilândia,
considerada a mais precária entre as seis estruturas, enquanto a
última foi a de Sobradinho, que começou a receber as intervenções
em 27 de março.
As
ações são promovidas de acordo com o levantamento pelas equipes do
IGESDF. As principais atividades realizadas até agora nas Upas
envolvem manutenção do sistema elétrico, adequação do sistema
hidráulico, conserto de portas e maçanetas, instalação de
tubulações de oxigênio e de ar comprimido em algumas unidades,
limpeza e troca dos aparelhos de ar condicionado.
Também
foram executados os serviços de jardinagem e paisagismo, limpeza das
fachadas e de outras áreas, substituição dos banners das fachadas,
troca de longarinas (cadeiras com quatro lugares), serviço de
vidraçaria, entrega de enxovais (roupa de cama, banho e trajes),
fornecimento de insumos e medicamentos. Na UPA de Ceilândia, também
houve a troca completa do piso.
Eficiência
Energética – Doze mil lâmpadas fluorescentes foram
substituídas por modelos de LED visando à utilização racional de
energia, bem como necessidade de reposição nas oito unidades. O
investimento total foi em torno de R$ 290 mil.
Equipamentos –
Antes mesmo da assinatura do contrato da gestão, as UPAs foram
beneficiadas com a reposição de equipamentos médicos como
eletrocardiógrafos, aparelhos de pressão, ventiladores, monitores,
oxímetros, eletrocardiógrafos, camas elétricas, entre outros
equipamentos médicos. Com isso, os profissionais contratados terão
melhores condições de trabalho para atender a população do DF.
No
Hospital de Base, foi assinado um acordo para colocar finalmente em
funcionamento o equipamento PET Scan, que está há seis anos parado
e teve custo de 1 milhão de dólares.
O
Hospital de Base também ganhou três mesas cirúrgicas com
tecnologia de última geração. O investimento foi de R$ 135 mil.
Cadeiras
de Rodas – O IGESDF adquiriu 159 cadeiras de rodas, sendo que
106 foram entregues ao Hospital de Base e as outras 53 serão
entregues para as Unidades de Pronto Atendimento e Hospital Regional
de Santa Maria (HRSM). O investimento unitário é de R$ 1.980,00 e o
total é de R$ 319.820,00. A aquisição das cadeiras de rodas é um
passo importante para equipar o hospital e, sobretudo, humanizar o
atendimento ao usuário, já que esses novos equipamentos são
confortáveis e em quantidade adequada para atender os pacientes.
Antes, o Hospital de Base possuía apenas 10 cadeiras de rodas em
estado precário.
Cadeiras
de Banho – Novas cadeiras de banho também estão em fase de
compra. Serão 300 cadeiras para atender todas as unidades do IGESDF.
A previsão é de que, em até dois meses, as cadeiras sejam
entregues.
Insumos –
O IGESDF já repassou R$ 460 mil em medicamentos e materiais médicos
hospitalares para UPAs e HRSM.
Contratação
de Pessoal – O IGESDF está fazendo processo seletivo de
candidatos do que vai contratar ao todo 2.420 mil profissionais para
recompro os recursos humanos nas UPAs, HRSM e HB. Foram mais de 44
mil inscritos. Até o momento, mais de 600 já estão nos postos de
trabalho.
Produtividade –
O Hospital de Base (HB) demonstra uma alta produtividade, sendo que
no quesito cirurgias é a unidade que mais tem feito entre as demais
unidades hospitalares. Foram 4.263 procedimentos até 31 de maio. Já
as consultas, no mesmo período, somam 130.284, sendo 105 mil
realizadas por médicos e 24.828 realizadas por outros profissionais
de nível superior. Além disso, até agora, o Hospital de Base
também já realizou 38 transplantes de córnea e outras 11 renais.
No mesmo período, também foram feitos 357.042 procedimentos com
finalidade diagnóstica e 725.472 procedimentos ambulatoriais.
Assistência –
Logo depois de assumir a gestão das UPAs, o IGESDF entrou na luta
contra a dengue e instalou tendas nas UPAs de Ceilândia e São
Sebastião, unindo esforços com a Secretaria de Saúde na
força-tarefa de combate à doença. Todas as pessoas atendidas fazem
exames e recebem os primeiros cuidados com hidratação oral e
venosa.
Reabilitação
das UPAs – O diretor-presidente do Instituto de Gestão
Estratégica de Saúde do DF (IGESDF), Francisco Araújo, e o
secretário de Assistência à Saúde do Ministério (MS) da Saúde,
Francisco Figueiredo, visitaram a UPA de Ceilândia em seis de junho.
O objetivo foi tratar sobre a retomada de recursos federais, que
somam aproximadamente R$ 500 mil mensais por cada unidade que deixam
de ser recebidos em razão da precariedade no funcionamento na gestão
passada. Para reabilitar as UPAs, o IGESDF realizou reformas e
manutenção em todas essas unidades, reabasteceu com medicamentos e
materiais médicos e, agora, está contratando mais 500 profissionais
para recompor o quadro de recursos humanos nessas estruturas.
Novos
Leitos – O Hospital de Base reabriu 26 leitos com a reativação
do 7º andar. O sétimo andar, inoperante desde novembro de 2018, foi
reformado e recebeu novos equipamentos para abrigar mais pacientes.
Centrais
Telefônicas – Novas linhas telefônicas com tecnologia VOIP
(Voice over Internet Protocol) estão em pleno funcionamento no
Hospital de Base (HB) e nas seis Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs). Essas estruturas também ganharam centrais telefônicas para
que pacientes e demais usuários possam ligar e obter informações.
Ao todo, 400 linhas modernas substituirão 135 analógicas no
Hospital de Base. Já nas UPAs são 69 números. A previsão é de
que recurso também seja implantado no HRSM.
Fonte: Edgar Lisboa e DF Mobilidade
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