A
senadora Leila Barros (PSB-DF) lamentou a falta de vontade política
para resolver o impasse que trava a duplicação da BR-080. Conhecida
como rodovia da morte, a pista liga Taguatinga a Brazlândia e
registra alto índice de acidentes. Discursando da tribuna do
Plenário, nesta segunda-feira (24), Leila convocou os parlamentares
da bancada do DF para dialogar com o GDF e o governo federal em busca
de soluções para o início das obras.
“Entra
governo, sai governo, e o problema continua lá, intacto, com a
negligência e a irresponsabilidade dos governantes ceifando
preciosas vidas! Há recursos, seja por dotação orçamentária,
seja por emendas individuais ou de bancada. O que falta é vontade
política. Sentar frente à frente os responsáveis pelo tema e
decidir resolver já, encaminhando com celeridade a solução dessa
grave situação”, disse a parlamentar do Distrito Federal.
A
ideia da senadora é que a Bancada do DF solicite uma audiência com
o presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Infraestrutura, o DNIT,
o Governo do Distrito Federal, a Secretaria de Estado de Transporte e
Mobilidade e uma comissão dos moradores de Brazlândia para que seja
dado um basta nesse problema, que se arrasta há quase duas décadas.
Somente neste ano, foram pelo menos 81 acidentes e 30 mortes na
rodovia. Entre as vítimas, o ex-deputado Juarez Carlos de Lima
Oliveira (PSB-DF). Juarezão, como era conhecido, foi uma importante
liderança política de Brazlândia que, na última legislatura,
chegou a ocupar a chefia do poder legislativo distrital.
Atuação
da senadora
Nos
primeiros dias do mandato, a senadora Leila Barros recebeu em seu
gabinete lideranças comunitárias de Brazlândia que apresentaram a
demanda pela duplicação da BR-080. Desde então Leila realizou
audiências com o Governo do Distrito Federal e órgãos federais
para tratar sobre a duplicação da rodovia e solicitou à assessoria
parlamentar estudos sobre ações para financiar as obras.
Em
abril, o tema foi tratado em audiência com o governador Ibaneis
Rocha, que ao detalhar a dificuldade de conseguir a licença
ambiental com o Ibama e ICMBio sugeriu contato com seu secretário de
Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.
A
parlamentar também esteve reunida com o coordenador-geral de
Planejamento e Programação de Investimentos do DNIT, André de
Oliveira Nunes. Ele apresentou informações sobre os estudos e
avaliação de impacto ambiental. De acordo com o DNIT, para
realização da licitação, faltam concluir o projeto básico e
realizar os projetos executivos. O custo estimado é de R$ 14
milhões, sendo necessários, para o segundo semestre deste ano, R$ 5
milhões e o restante no orçamento de 2020.
Fonte:
Assessoria Senadora Leila Barros
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1 Comentários
É muita burocracia pra conseguir uma licença ambiental. Será que duplicar essa né causa mais impacto que os chacareiros que estão fracionado as chácaras perto da barragem do descoberto,construindo condomínios. O loteamento 26 de setembro que está invadindo a floresta nacional.Brasil e sua burocracia burra.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.