Proposta
chegará a mais 6.643 estudantes. Porém, a definição ficará nas
mãos da comunidade escolar, que precisa votar para implementação
efetiva
O
Governo do Distrito Federal vai ampliar a outras seis escolas o
modelo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a
Secretaria de Segurança Pública. O novo modelo de ensino chegará a
mais 6.643 estudantes de colégios da Asa Norte, Taguatinga,
Samambaia, Núcleo Bandeirante, Paranoá e Planaltina. A definição
ficará nas mãos da comunidade escolar, que precisa votar para
implementação efetiva.
“Os
primeiros resultados que recebemos das quatro escolas que já
funcionam em regime compartilhado com a Segurança são muito bons e
mostram que devemos investir mais no projeto. Como aconteceu antes, a
comunidade é quem vai decidir se as escolas terão a administração
compartilhada. Nada será imposto, mas acredito que este é mais um
passo na nossa busca pela excelência na educação”, explica o
governador Ibaneis Rocha.
As
unidades escolhidas para se tornarem compartilhadas são o Centro
Educacional (CED) Gisno, na Asa Norte; Centro de Ensino Fundamental
(CEF) 19 de Taguatinga; CEF 407 de Samambaia; CEF 1 do Núcleo
Bandeirante; CEF 5 do Paranoá; e CED Condomínio Estância III de
Planaltina. Diretores, professores, estudantes e pais ou responsáveis
de alunos devem se reunir para decidir democraticamente se o projeto
deve ser implementado nas escolas.
Desde
o início do ano letivo,
em 11 de fevereiro, a gestão compartilhada ocorre no Centro
Educacional (CED) 1 da Estrutural; no CED 308 do Recanto das Emas; no
CED 7 de Ceilândia; e no CED 3 de Sobradinho. Juntas, elas atendem
mais de 7 mil estudantes. Em todas, o
projeto foi bem recebido e
a aprovação, certa.
Educação
de qualidade
O
projeto é destinado a estudantes do 6º ao 9º anos do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio. As pastas realizam ações conjuntas
para proporcionar uma educação de qualidade para os estudantes da
rede pública de ensino da capital, além de construir estratégias
voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência
no ambiente escolar. O objetivo é promover uma cultura de paz e o
pleno exercício da cidadania.
Na
prática, a Secretaria de Educação é responsável pela parte
pedagógica, enquanto a Segurança auxilia em atividades
extraclasses, voltadas à disciplina e educação cívica – sempre
com a presença de 20 a 25 policiais militares. O custo estimado para
a implementação é de R$ 200 mil por escola, ao ano.
Fonte: Agência Brasília
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