Por
ocasião do Dia do Bombeiro Brasileiro, a Agência Brasília
acompanhou o cotidiano dos “guerreiros do fogo” e mostra algumas
das particularidades da profissão.
O
Dia do Bombeiro Brasileiro será comemorado nesta terça-feira (2) e
é uma efeméride que remete há 163 anos, quando a data foi
instituída a partir da inauguração do Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte em 2 de julho de 1856. Uma profissão desafiadora
que tem como essência prestar socorro ao próximo e salvar vidas
(veja abaixo o vídeo produzido pelo GDF para homenagear os
“guerreiros do fogo”).
Para
ser um Bombeiro Militar do Distrito Federal, é necessário ter
formação em nível superior e idade que varia entre 18 e 35 anos. O
bombeiro militar atua nas áreas de combate a incêndio, ações de
defesa civil, salvamento aquático, salvamento terrestre, produtos
perigosos, estruturas colapsadas, busca e resgate, transporte
aeromédico, transporte de órgãos, prevenções nas rodovias,
incêndios florestais e programas de educação ambiental.
O
Distrito Federal tem hoje mais de 5 mil bombeiros Militares e é
considerado um dos mais bem equipados do mundo, conta o
comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
(CBMDF).
“Hoje
as mesmas viaturas dos bombeiros que circulam pela capital rodam em
Nova York, Espanha e Portugal. As roupas e equipamentos de proteção
individuais são alemãs, botas espanholas, capacetes franceses”,
informa o comandante.
Aqueles
que salvam vidas
O
patriotismo dos bombeiros é rigorosamente manifestado logo na
chegada ao trabalho, pela manhã. Trata-se de um rito diariamente
praticado em organizações militares: o hasteamento e arreamento do
Pavilhão Nacional duas vezes ao dia, às 8h e 18h. A exceção é no
dia 19 de novembro, quando o hasteamento é feito às 12h, em ponto
culminante das solenidades do Dia da Bandeira.
A
rotina foi testemunhada durante os últimos dias pela reportagem
da Agência
Brasília. De
repente, eis que o brado (sirene que anuncia o chamado de ajuda) é
acionado. É quando a adrenalina vai a mil na corporação.
É
correria por todos os lados, os bombeiros se equipam, embarcam em
carros ou aeronaves. E, em questão de minutos, saem prontos para
prestar atendimento.
“Eu
sempre falo que estou no lugar certo. Todos os dias aqui são
diferentes. A adrenalina e a sensação de poder ajudar as pessoas
não tem salário que pague”, celebra o Sub-Tenente Wendo, bombeiro
militar há 24 anos.
Viver
sob a pressão de salvar vidas e de correr contra o tempo é algo
comum para esses profissionais. O CBMDF atende mais de dez mil
ocorrências mensalmente. No último ano o número de atendimentos
variou entre 130 e 140 mil.
Dentre
essas ocorrências, 60% são atendidas por ambulâncias na área de
emergência médica. Por mês são mais de 6 mil ocorrências
atendidas apenas por esse meio. A média de rodagem de cada uma das
viaturas em expediente é de 300 km por dia.
“Até
hoje, findando os meus 30 anos de serviço como bombeiro eu ainda
tenho essa mesma paixão” conta o Capitão do CMBDF Souza Mendes,
54 anos.
Quando
acionados, os bombeiros miliares saem preparados e equipados para o
pior. Para eles, quando se trata de risco à vida vale toda precaução
e seriedade.
“O
corpo de bombeiros é um trabalho que lida diretamente com a vida,
então nós temos um reconhecimento muito grande da população,
principalmente pelo tipo de atividades que desempenhamos. Nós
salvamos vidas e arriscamos a nossa em função de outros. Isso aqui
é levado muito a sério”, afirma o Comandante do Grupamento de
Aviação Operacional, Tenente Coronel Menegassi Neto, há 25 anos no
Corpo de Bombeiros.
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