De
acordo com o Monitor do PIB-FGV, divulgado hoje (14), no Rio de
Janeiro, o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), que é soma de
todos os bens e serviços fabricados no país, cresceu 0,2% no
segundo trimestre deste ano em comparação aos três primeiros meses
de 2019.
No
mês de junho, o indicador apontou crescimento de 0,7% da economia,
em comparação ao mês anterior.
O
Monitor do PIB é elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e estima mensalmente o PIB
brasileiro em volume e em valor.
Seu
objetivo é prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo
como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O
coordenador do relatório, economista Claudio Considera, disse
à Agência Brasil que o resultado “mostra
que não estamos em recessão técnica. Mostra um crescimento, uma
taxa positiva, embora a economia esteja crescendo muito pouco”.
A
estimativa do Ibre é que o ano termine com evolução do PIB entre
0,8% e 1,1%.
De
acordo com o Monitor do PIB-FGV, divulgado hoje (14), no Rio de
Janeiro, o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), que é soma de
todos os bens e serviços fabricados no país, cresceu 0,2% no
segundo trimestre deste ano em comparação aos três primeiros meses
de 2019.
No
mês de junho, o indicador apontou crescimento de 0,7% da economia,
em comparação ao mês anterior.
O
Monitor do PIB é elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e estima mensalmente o PIB
brasileiro em volume e em valor.
Seu
objetivo é prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo
como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O
coordenador do relatório, economista Claudio Considera, disse
à Agência Brasil que o resultado “mostra
que não estamos em recessão técnica. Mostra um crescimento, uma
taxa positiva, embora a economia esteja crescendo muito pouco”.
A
estimativa do Ibre é que o ano termine com evolução do PIB entre
0,8% e 1,1%.
Em
relação ao segundo trimestre de 2018, a economia cresceu 0,7%, o
que contribuiu para trazer de volta a taxa acumulada em 12 meses para
0,9%, mesma variação observada no primeiro trimestre do ano.
Serviços
sobem
De
acordo com o relatório, entre os três grandes setores da economia,
a agropecuária e a indústria apresentaram taxas negativas no
segundo trimestre de 2019 ante igual período do ano passado (-1%
cada), enquanto o setor de serviços, que já apresentava taxas
positivas há dez trimestres, continuou em expansão (1,2%),
destacando comércio e transportes.
Comparativamente
ao acumulado janeiro/março deste ano, o setor de serviços cresceu
0,3%. Na indústria, o principal destaque negativo foi a indústria
extrativa, que caiu 8,8%, em função principalmente da queda da
barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG), analisou Considera.
Já
a taxa de investimento, ou formação bruta de capital fixo (FBCF),
subiu 4% no segundo trimestre, em comparação ao mesmo período do
ano passado, impulsionada pelo crescimento de 8,3% de máquinas e
equipamentos, que reverteu a trajetória de queda registrada no
início do ano.
Em
relação ao primeiro trimestre deste ano, a taxa evoluiu 2,3%, após
dois recuos consecutivos.
No
lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 2,1% no segundo
trimestre de 2019, em comparação ao mesmo trimestre de 2018,
impulsionado pelos serviços e também por bens duráveis, que
experimentaram expansão de 7% nos três primeiros meses deste ano,
ante igual período de 2018.
Em
comparação ao trimestre anterior, o consumo das famílias aumentou
0,7%.
Esse
foi o décimo crescimento consecutivo desse componente, segundo o
Monitor do PIB-FGV.
Comércio
exterior
O
Monitor do PIB-FGV aponta crescimento na exportação brasileira no
segundo trimestre de 2,6%, em relação ao mesmo período do ano
passado.
Os
segmentos que mais cresceram foram bens intermediários (12,7%), bens
de consumo não duráveis (16,6%) e produtos da extrativa mineral
(8,2%).
O
relatório chama atenção que “embora
com desempenho positivo desde o terceiro trimestre de 2018, a
exportação de produtos da extrativa mineral apresenta trajetória
descendente desde o início de 2019, reflexo do desastre de
Brumadinho”.
Já
a importação evoluiu 4,5% no segundo trimestre, frente o mesmo
trimestre de 2018.
Os
principais destaques positivos foram bens de capital (17,8%) e
produtos da extrativa mineral (8,2%).
De
acordo com o Monitor, somente as importações de bens de consumo
retraíram na comparação entre o segundo trimestre deste ano e do
ano passado: -23,4%, nos bens de consumo duráveis; -10,5% nos
semiduráveis e -8,9% nos não duráveis.
Em
valores
Em
termos monetários, o PIB alcançou cifra em valores correntes da
ordem de R$ 3,469 trilhões, no acumulado do primeiro semestre de
2019.
A
taxa de investimento (FBCF/PIB) foi de 17,2% em junho, considerando a
série a valores de 1995.
Com
informações, Agência Brasil
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