O plano de recuperação e
expansão do Banco de Brasília foi apresentado à autoridades e
líderes empresariais pelo presidente, Paulo Henrique Costa, em
almoço-palestra do Lide Brasília. Na apresentação “O papel do
BRB como banco de desenvolvimento”, no Kubitschek Plaza Hotel o
presidente do BRB, mostrou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela
diretoria do banco para estreitar as relações com o setor
produtivo.
Presidente, Paulo Henrique Costa |
Na abertura do almoço-palestra,
o presidente do Lide Brasília, empresário Paulo Octavio destacou o
trabalho que vem sendo realizado por Paulo Henrique Costa além de
apresentar sua a trajetória na liderança de instituições
bancárias.
Paulo Octavio destacou que, sob
o comando de Paulo Henrique, o BRB apurou um lucro líquido de R$
160,9 milhões, no primeiro semestre deste ano, alta de 18,9% quando
comparado ao mesmo período do ano passado. Mas aproveitou para dar
um recado aos bancos: “nós, do setor produtivo, sempre tivemos
dificuldades com o setor financeiro, que se portou como adversário.
A gente espera que o BRB, ao concentrar seus esforços no Distrito
Federal, possa aglutinar o setor produtivo”, assinalou.
Desafios do governador
Ibaneis
Falando bem à vontade, com a
tranquilidade de quem conhece à instituição que comanda, Paulo
Henrique Costa contou do desafio que o governador do Distrito
Federal, Ibaneis Rocha, fez durante as comemorações dos 53 anos da
instituição. Disse que queria a recuperação do BRB e que ela
deveria estar mais próxima do setor produtivo além de ser
protagonista no financiamento, no desenvolvimento social e econômico
em um primeiro momento no DF e depois avançar para outras regiões
do país, especialmente no Centro-Oeste. “O primeiro passo foi o
entendimento do governo da necessidade de um banco que tenha a
capacidade de entender a realidade da região, dos nossos clientes e
dos empresários e, a partir daí, usar o conhecimento local na
construção de soluções que de fato atendam a essa população”,
frisou o presidente.
Nos últimos anos, segundo Paulo
Henrique Costa, o banco estava quase que exclusivamente funcionando
em torno da folha de servidores do GDF, e não tinha mais o caráter
de desenvolvimento em seus planos. A partir da nova gestão, o BRB
mudou a forma de agir para voltar a ter representatividade nesta área
para, ao final dos quatro anos, ter sustentabilidade e rentabilidade
como banco público, podendo atuar de uma maneira completa e capaz de
promover produtos e serviços financeiros a todos os públicos.
BRB sólido, moderno,
ágil e competitivo
O presidente do Banco de
Brasília, Paulo Henrique Costa comprometeu-se, com os empresários
de construir um banco público sólido, moderno, ágil, eficiente e
competitivo para ser protagonista no desenvolvimento econômico e
social do DF. Para alcançar este objetivo, segundo Paulo Henrique, o
BRB deve oferecer, além dos seus produtos comerciais, como cartão
de crédito e cheque especial, linhas de créditos com condições
diferenciadas, com prazos mais longos e taxas de juros mais
compatíveis, além de buscar financiamentos nacionais e
internacionais. A prioridade de atuação do BRB garantiu o
presidente aos líderes do Lide, será a alocação de recursos nas
cadeias produtivas especificas que gerem emprego e renda, e que
procurem trazer retorno social mais amplo.
60 anos de Brasília
O secretário de Cultura, Adão
Cândido, a convite de Paulo Octávio, apresentou, antes da palestra
do presidente do BRB, o projeto de apoio ao desfile da Unidos de Vila
Isabel que, em 2020, fará uma homenagem aos 60 anos de Brasília. O
GDF vai ajudar a escola a captar R$ 4 milhões para o Carnaval.
“Temos uma parceria com a escola e estamos tentando ajudá-la a
captar recursos para o desfile”, ao apresentar o carnavalesco Edson
Pereira, que falou sobre o enredo “Gigante pela própria natureza –
Jaçanã e um índio chamado Brasil”.
Paulo Octavio, O presidente do
LIDE BRASÍLIA, Paulo Octavio, chamou atenção da importância do
setor a produtivo apoiar a iniciativa usando recursos via Lei
Rouanet. “O projeto está aí e todas as empresas têm um valor que
podem destinar. Acho que vale a pena destinarmos o que cabe a cada
empresa, qualquer valor que seja, para atender à demanda que nos foi
apresentada”, destacou.
O presidente do BRB, Paulo
Henrique Costa e toda a diretoria da instituição, presente ao
encontro, respondeu todas as questões dos empresários e abriu um
canal diretor com diretores e gerentes para busca de soluções de
eventuais problemas que possam surgir ao longo da jornada.
Empresários aplaudiram
proposta
Políticos do Distrito Federal,
secretários de Estado e lideranças empresariais lotaram um dos
restaurantes do Kubitschek Plaza Hotel aplaudindo os números e os
resultados apresentados pelo banco, bem como seu projeto futuro no
fortalecimento de um banco de fomento.
BRB venderá ações em
2020
O presidente do Banco de
Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa afirmou que “hoje, o GDF tem
80% dos papéis; o Iprev, 17%; e os acionistas minoritários, 3%. A
iniciativa é resultado do processo de adesão ao programa Destaque
em Governança das Estatais, da Bolsa de Valores, que tem o objetivo
de abrir o capital e atrair mais investidores”. O presidente
anunciou que o banco deverá colocar no mercado 27% das ações da
instituição financeira dentro do prazo de três anos. Destacou que
apesar do BRB ainda não ter assinado a adesão, já caminha nesse
rumo.
Ações sem poder de
voto
Segundo Paulo Henrique Costa, as
ações sem poder de voto do BRB tiveram valorização de 27,52%
neste ano. Já os papéis com poder de voto subiram 27,5%. O
presidente da instituição diz que o banco vive um ciclo positivo.
Ainda este ano, acentua o
presidente da instituição financeira, antes da abertura de capital,
o banco lançará uma plataforma de investimento digital. De acordo
com Costa, também serão apresentados aplicativos para pessoas
físicas e jurídicas. Por exemplo, contas simplificadas para jovens
e microempresários. Da mesma forma, prepara financiamento para a
construção civil e os pequenos empresas.
Dividendo aos acionistas
Uma novidade que os acionistas
comemoraram, Segundo Paulo Henrique Costa, em razão da valorização
das ações, em breve serão repassados R$ 80 milhões de dividendos
para acionistas, fato nunca ocorrido até agora.
Transparência e
Valorização
Para superar a crise de imagem
após a deflagração da Operação Circus Maximus, Paulo Henrique
disse: “recebi as chaves do banco da Polícia Federal e do
Ministério Público”, afirmou em tom de brincadeira. Garantiu que
além de colaborar com a investigação, a nova diretoria investe em
transparência e valorização dos funcionários.
Respostas rápidas e
competitivas
“O BRB é um sobrevivente,
como os empresários que aqui estão e enfrentam a crise”,
enfatizou Paulo Henrique. Segundo o presidente, o banco entendeu a
necessidade de se transformar em uma instituição de desenvolvimento
regional. Nesse sentido, o diferencial é a capacidade de dar
respostas mais rápidas e competitivas.
Preocupação com
expansão
Os planos de expansão do BRB
para outras unidades da Federação, anunciados por Paulo Henrique
Costa, preocuparam alguns dos empresários presentes. Os investidores
querem garantir investimentos diretos para o Distrito Federal. Paulo
Henrique Costa considera a ampliação dos negócios estratégica
para o futuro da instituição. Inclusive para reforçar a oferta de
investimentos e financiamentos para a capital. O avanço para outras
regiões começará no segundo semestre de 2020.
Fundos de investimento
Outra crítica dos
empreendedores presentes remete à dificuldade e à demora no acesso
ao Fundo de Investimento do Centro-Oeste (FCO) por parte do BRB. A
instituição liberou somente 0,03% do FCO em 2018. Segundo o
presidente, a intenção é ampliar os repasses e elevar a soma para
R$ 250 milhões em 2020.
O Fundo do Centro Oeste, destina
hoje R$ 700 milhões para o DF, gerenciados pelo Banco do Brasil e o
BRB. O senador Izalci Lucas (PSDB), depois de elogiar a gestão do
banco, disse ter um projeto para a transferência completa da gestão
das mãos do BB para a instituição brasiliense. O próprio GDF
também negocia com a Superintendência do Desenvolvimento do
Centro-Oeste (Sudeco) e o governo federal a ampliação da fatia do
FCO que será gerida pelo banco.
O senador Izalci Lucas (PSDB),
prometeu apoio do Senado para cumprimento das propostas apresentadas
pelo Banco de Brasília que já é o banco oficial de sete Estados do
Centro Oeste além do DF. Prestigiaram também a reunião do Lide, a
deputada federal Celina Leão (PP), o presidente da Câmara
Legislativa, Rafael Prudente (MDB), o deputado distrital Cláudio
Abrantes (PDT), os secretários José Humberto Pires de Araújo
(Governo), Ruy Coutinho (Desenvolvimento Econômico) e André
Clemente (Fazenda) e o presidente da Terracap, Gilberto Occhi.
A Força do LIDE
Fundado em junho de 2003, o LIDE
– Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter
privado, que reúne empresários em nove países e quatro
continentes. Atualmente tem 1.300 empresas filiadas (com as unidades
nacionais e internacionais), que representam 53% do PIB privado
brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os
princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no
exterior, promover e incentivar as relações empresariais e
sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e
programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos
ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas,
organizações, entidades privadas e representantes do poder público,
por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.
Fonte: Blog Edgar Lisboa
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