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DEFESA CIVIL INTERDITA 93 PRÉDIOS DO DF POR RISCOS DE DESABAMENTO


Por Victor Fuzeira
Órgão divulga balanço referente a 2019, quando 14 incidentes desse tipo foram registrados. Preocupação aumentou após caso em Fortaleza (CE)
O desabamento de um prédio residencial de sete andares em Fortaleza(CE), na mnhã dessa terça-feira (15/10/2019), ligou o alerta para o atual estado de conservação dos edifícios do Distrito Federal. Levantamento da Defesa Civil obtido pelo Metrópoles aponta que, de janeiro até essa terça, 695 imóveis do DF haviam sido notificados por apresentarem riscos aos ocupantes. Do total, 93 construções foram interditadas, e 14 delas resultaram em desabamentos.
As regiões administrativas que lideram o número de casos com queda de estrutura são Águas Claras e Sobradinho II, com três registros. Na sequência, estão Planaltina e São Sebastião, com dois casos cada. Gama, Taguatinga, Lago Sul e Vicente Pires completam a lista com uma ocorrência.
Por sorte, nenhum dos desabamentos ocorridos em 2019 resultou em mortes. No entanto, em 2017, um homem de 55 anos morreu após ser atingido por escombros de prédio que vistoriava, em Vicente Pires. A construção estava irregular, de acordo com os órgãos fiscalizadores. A preocupação é evitar que novas fatalidades ocorram no Distrito Federal.
Os problemas apontados pelas autoridades, porém, vão além das ocupações e construções irregulares. Atualmente, a capital não possui legislação vigente que obrigue os proprietários dos imóveis a realizarem vistorias constantes nas edificações. Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados desde 2014, entretanto, tenta mudar o panorama.
De autoria do deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), o texto quer instituir a obrigatoriedade de inspeções visuais, técnicas e periódicas em edificações públicas e privadas, como residenciais, prédios comerciais, de prestação de serviços, industriais, culturais, esportivos e institucionais.
Caso a proposta seja aprovada, caberia aos militares do Corpo de Bombeiros realizarem os serviços de vistoria predial. Cinco anos depois da sua criação, o projeto só passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em agosto e, agora, aguarda parecer do relator, o senador Márcio Bittar (MDB).


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