O leilão para geração de
energia a partir de novos empreendimentos realizado hoje (18)
movimenta R$ 44 bilhões em contratos para uma potência de 2,9
gigawatts. A capacidade é capaz de atender 1,5 milhão de
residências. Desse total, 1 gigawatt será fornecido por usinas
eólicas, 734 megawatts por térmicas a gás e 530 megawatts por
fontes solares.
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do
Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, classificou o leilão
como um sucesso. “Estamos adquirindo a energia suficiente e
necessária para atender o crescimento do mercado”. Para ele,
as contratações levam em consideração a previsão para que o país
volte a ter crescimento econômico a partir do ano que vem.
A energia será oferecida por usinas hidroelétricas, de energia
solar, eólica, movidas a gás e biomassa. Os empreendedores farão
um total de R$ 11,1 bilhões em investimentos. O preço médio, de R$
176 pelo megawatt/hora ficou 33,7% abaixo dos valores de referência.
Pela manhã, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse
que a contratação de fontes renováveis também é uma forma de
tornar a matriz energética brasileira cada vez mais sustentável.
“Essa questão da transição energética leva também a uma
diversificação da nossa matriz e a um balanceamento também para
que a gente tenha segurança energética que permita um crescimento
sustentável do país”.
A energia será oferecida por usinas hidroelétricas, de energia
solar, eólica, movidas a gás e biomassa. Os empreendedores farão
um total de R$ 11,1 bilhões em investimentos. O preço médio, de R$
176 pelo megawatt/hora ficou 33,7% abaixo dos valores de referência.
Com total de 91 geradores, 44 são fontes eólicas e 27 de
usinas hidroelétricas. Há ainda 11 empreendimentos de energia solar
e nove usinas termelétricas. O preço médio das geradoras
hidroelétricas ficou em R$ 205,78, das eólicas em R$ 98,89, das
térmicas em R$ 188,88 e das solares em R$ 84,39.
Contratos
Os geradores deverão fornecer a energia contratada a partir de 2025.
Os contratos com as hidrelétricas têm validade de 30 anos, os com
as térmicas de 25 anos e os termos com as eólicas e solares, 20
anos.
Os contratos serão assinados por nove distribuidoras. A Light, do
Rio de Janeiro, foi responsável por 38% do volume negociado e a
Cemig, de Minas Gerais, por 15%. Também participaram a Boa Vista
Energia (Roraima), a Ceal (Alagoas), a Celpe (Pernambuco), a Cemar
(Maranhão), Cepisa (Piauí), Celpa (Pará) e Coelba (Bahia).
Fonte: EBC
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