Transporte de urgência
e emergência de longa distância atende à população da capital
O Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal (CBMDF) e o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), promoveram, nos dias 16 e 17, o 1º Simpósio de
Resgate Aeromédico do Grupamento de Aviação Operacional e Serviço
de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU). O simpósio, que comemora
os dez anos do serviço aeromédico no DF, tem o objetivo de promover
a discussão de temas relativos ao emprego das aeronaves no
atendimento pré-hospitalar e integrar os profissionais envolvidos na
área.
“Esses
dez anos de junção do Samu e do Corpo de Bombeiros representam uma
integração bem-sucedida. Agora, vamos expandir essa parceria com o
serviço pré-hospitalar para o atendimento em terra”, destaca
o diretor do SAMU, Alexandre Garcia.
O ano de 2019 marca uma década
de atividade da equipe de Suporte Avançado de Vida (SAV) em parceria
com o Grupamento de Aviação Operacional. A introdução do SAV ao
Serviço Operacional de Voo do Corpo de Bombeiros resultou em um
aumento da capacidade das equipes de atendimento pré-hospitalar para
melhor atender à comunidade do DF.
“Vemos
sempre com bons olhos as parcerias que fazem o incremento do serviço
à população. Esse atendimento está à disposição 24 horas por
dia para todo o Distrito Federal. Atender as maiores distâncias e
facilitar a remoção dos pacientes torna o serviço mais
imediato”, reforça
o diretor-geral do Complexo Regular em Saúde, Petrus Sanches.
RESGATE
– O
Corpo de Bombeiros contava com helicóptero para resgate aéreo, mas
não se configurava como aeromédico por não ter médicos e
enfermeiros suficientes. Então, a partir de agosto de 2009, o
serviço passou a contar com equipes formadas por servidores do Samu,
integrando os serviços. Hoje, a média de atendimento aeromédico é
de 550 a 700 solicitações por ano.
“Esta
parceria é muito importante, pois traz a unificação dos serviços
e possibilita um atendimento único. Com isso, é possível evitar o
encaminhamento de várias viaturas para um único chamado, não
comprometendo, assim, outros pedidos. A integração vem somar na
melhoria e na segurança dos pacientes”, ressaltou
o secretário de Saúde, Osnei
Okumoto.
Voar, pairar, salvar! O lema do
resgate aeromédico reflete o compromisso dos profissionais nas
missões por eles desempenhadas. A equipe sempre está à disposição
para os casos mais delicados, como acidentes de trânsito em
rodovias, afogamentos, buscas por desaparecidos, além de fazer o
transporte de pacientes em estado crítico de uma unidade de saúde
para outra.
O simpósio apresentou
simulações, debates e palestras com as temáticas sobre o emprego
do resgate aeromédico no Brasil, regulamentação do serviço,
formação do profissional em operações aéreas, atuação em
desastres, salvamento veicular e suporte médico do atendimento
pré-hospitalar.
NOVAS
BASES – Em
breve, o Samu ganhará sete bases descentralizadas e uma das já
existentes, no Setor QNG, em Taguatinga, terá nova estrutura. Com
esses oito locais, o serviço estará presente em mais pontos
estratégicos do DF.
Para a construção das
estruturas, serão investidos R$ 2.736.000. Cada unidade custará R$
342 mil, seguindo o padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde.
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