No
Distrito Federal, o governo dá o exemplo em questão de
sustentabilidade.
Adquiriu
carros elétricos e já se programou para que os veículos entrem em
funcionamento dentro de um mês.
Até o
final deste ano, serão 16 carros, e a frota deve aumentar para 50
unidades em 2020.
Os
veículos vão ser usados de forma compartilhada por pelo menos 300
servidores do governo local cadastrados no sistema, como Rosilete
Ferreira, que aproveitou o período de testes para experimentar o
carro elétrico.
Sonora:
“Eu achei ele super fácil, não tem muitos comandos. Ele tem
estabilidade, segurança. Eu acho que ele vai atender, realmente, a
necessidade do servidor de uma locomoção, de se locomover de forma
rápida, ágil e econômica, né?”
Os
veículos têm capacidade para transportar o motorista e um
passageiro. A transmissão é automática, e a velocidade está
limitada a 80 quilômetros por hora. Com uma carga completa de
bateria, o carro tem autonomia para um percurso de 100 quilômetros.
Para
abastecer os veículos, serão instalados 35 eletropostos em pontos
estratégicos de Brasília. Com a aquisição dos carros elétricos,
o governo do Distrito Federal espera reduzir os gastos com
combustível.
O
secretário de Tecnologia do DF, Gilvan Máximo, acrescenta que a
ideia também é estimular a produção desses automóveis no país.
Sonora:
“Nós temos tecnologia para isso hoje. A china fabrica as placas,
nós temos que abrir montadoras de carro elétrico no brasil para
incentivar essas tecnologias. Já imaginou você ter um eletroposto
na sua casa, onde você carrega com placa fotovoltaica de energia
solar e, à noite, você abastece seu carro de graça?”
Os carros
elétricos não produzem gases de efeito estufa e, por isso, são
menos poluentes que os de combustão interna. Por serem mais
silenciosos, eles também reduzem a poluição sonora nas cidades.
Para Rudi
van Els, engenheiro da Universidade de Brasília, o país precisa
planejar o quanto antes a mudança para a era dos carros elétricos.
Sonora:
“o Brasil foi capaz, na década de 70 e 80, de modificar toda a sua
frota de transporte para poder receber o etanol. Foi um dos maiores
projetos de conversão da sua frota para uma outra tecnologia. Da
forma que foi feita naquela época, também pode ser feita agora.
Aliás, já era pra ter sido feito.”
O
engenheiro destaca, ainda, que a eficiência energética do carro
elétrico é 30% maior que a dos veículos convencionais.
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