Fotos da floresta em chamas
serviram para "sensibilizar" doadores como Leonardo Di
Caprio
Os “brigadistas” ligados a
ONGs, presos por atearem fogo na floresta, negociavam a venda de
fotos de queimadas à ONG internacional WWF antes mesmo de o incêndio
ocorrer. Venderam 40 fotos por R$70 mil, diz a polícia. Fechado
negócio, ateavam fogo e faziam as fotos para sensibilizar doadores.
Só o ator Leonardo Dicaprio doou à WWF R$2,1 milhões, dos quais
R$300 mil acabaram nos bolsos da quadrilha, segundo José Humberto
Melo, delegado da Polícia Civil do Pará.
O delegado admitiu, durante
entrevistas, que crimes idênticos podem ter sido cometidos em outros
estados da região amazônica.
A polícia desconfiou da
quadrilha ao observar que os quatro brigadistas ganharam muito
dinheiro com os incêndios, e os investigou.
Escutas telefônicas autorizadas
pela Justiça revelaram a trama de provocar queimadas para ganhar
dinheiro no “combate às chamas”.
Os ongueiros também são
investigados por sonegação: esconderam a maior parte do “cachê”
de R$300 mil da WWF, segundo o delegado.
Fonte: Dário do Poder.
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