Por
Poliglota
Uma
matéria bomba editada ontem pelo site https://veja.abril.com.br/,
intitulada
“PM-DO-DISTRITO-FEDERAL-AMEACA-GREVE-CONTRA-REAJUSTE-DE-31,6%”
causou revolta e indignação dentro do seio da corporação e,
principalmente, entre o alto comando da instituição.
Mesmo
insatisfeitos com a forma e percentuais que foram tratados os
reajustes das duas categorias, integrantes creditam a matéria a uma
tentativa de grupos ainda não identificados de jogarem o governador
do DF, Ibaneis Rocha (MDB), contra as categorias de militares.
O
blog entrou em contato com a Assessoria de Comunicação Social da
corporação que afirmou, veementemente, que isso não
existe. “Trata-se
de uma irresponsabilidade. Uma forma de tentar jogar a opinião
pública contra uma corporação eu tem demonstrado compromisso com a
sociedade de Brasília, jogar o governador contra a corporação e
desqualificar o trabalho excepcional que está sendo realizado com os
índices de criminalidade sendo diminuídos dia após dia”,
disse o Chefe da Comunicação Social, coronel Souza Oliveira.
Números
não mentem
A
corporação resolveu contradizer os fatos de forma prática, através
de números. Segundo o coronel Souza Oliveira, “como
pode uma polícia estar em greve ou ameaçar uma greve se os números
produzidos contrastam exatamente o contrário? ”,
questionou.
Somente
entre os dias 01 e 24 de novembro, a Polícia Militar registrou 3.230
ocorrências. Foram 75 Termos Circunstanciados, 249 pessoas
presas/apreendidas, 57 veículos roubados e recuperados, 33 armas
apreendidas e 68 celulares recuperados. Só nesse final de semana
foram 16 armas de fogo apreendidas e mais 6 de ontem para hoje.
Para
comprovar o quanto a PM vem trabalhando para diminuir os índices de
criminalidade, no mesmo período de 2018 (novembro) foram registrados
31 homicídios contra 27 em 2019; 3 latrocínios contra nenhum esse
mês; 2.191 roubos a transeunte contra 1.851; 132 roubos a comércio
contra 78. Isso em se tratando dos crimes mais frequentes. No total,
a redução chegou a 2,8% em relação a novembro de 2018 (Fonte:
PMDF).
Nos
grupos policiais existente nas redes sociais, nem mesmo os mais
céticos acreditam nessa realidade. “Estamos
sim insatisfeitos por estarmos sendo preteridos pelo governo, mas não
ao ponto de radicalizarmos uma ação dessas, trazendo à sociedade
um pânico que só foi visto em 2012/13 com a decretação da
Operação Tartaruga”,
disse uma fonte que pediu sigilo.
Declaração
de Secretário de Economia acirra os ânimos
Uma
declaração ontem ao Portal Metrópoles do Secretário de Economia,
André Clemente, de que “Essa
é uma agenda que foi cumprida pelo Governo do Distrito Federal
(GDF), era uma promessa de campanha e já foi encerrada da parte do
DF e a saída seria que as negociações fossem
feitas diretamente com o governo federal”,
acirrou mais ainda os ânimos.
Imediatamente
as reações foram diversas por parte das associações de classes
que representam os policiais e bombeiros e todos aguardam,
ansiosamente, a volta do governador Ibaneis Rocha, para ouvir
diretamente dele as definições. Segundo fontes ouvidas pelo blog,
“depois que ouvirmos o governador vamos nos reunir, seja qual for a
palavra final, e decidir que posicionamento devemos tomar, disse um
representante que pediu para não ser identificado.
Nesse
momento está acontecendo uma reunião na Associação dos Oficiais
da PMDF (ASOF), onde representações de classes e lideranças estão
debatendo o tema.
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