Policiais
militares e bombeiros não ficaram satisfeitos com a proposta de
reajuste do Governo do Distrito Federal (GDF) apresentada nessa
quarta-feira (20/11/2019). As categorias fizeram as contas e
verificaram que haverá uma diferença de 10% a mais no salário
líquido dos policiais civis, contrariando a recomendação de
isonomia entre as forças de segurança defendida pelo presidente
Jair Bolsonaro (PSL). A crítica foi publicada em nota feita pelo
Fórum das Associações Representativas dos Policiais e Bombeiros
Militares.
Antes da apresentação oficial
da proposta e do encaminhamento para o Palácio do Planalto, ainda na
manhã de quarta-feira, as associações participaram de reunião com
o comando da PM sobre a proposta. Após o encontro, as associações
chegaram a sinalizar positivamente para as mudanças, mas após
estudarem melhor o projeto, mudaram de posição.
“Não tivemos tempo de
analisar os dados técnicos. Diante desse contexto, o Fórum tomou
a decisão de não entrar no mérito da proposta que seria anunciada
pelo governador Ibaneis, e sim que a proposta fosse entregue à
Presidência da República, pois tínhamos consciência de que não
teríamos acolhimento das nossas pretensões pelo GDF”,
argumentaram.
Com
isso, o Fórum adotou posição contrária ao projeto do GDF. “Diante
do exposto, declaramos que continuamos defendendo a proposta
elaborada pelas associações e entregue pelo senador coordenador da
bancada federal do Distrito Federal ao governador Ibaneis e
ao presidente Jair Bolsonaro, a qual mantém a isonomia entre as
remunerações líquidas dos agentes de segurança pública do DF,
bem como as datas para concessão dos reajustes.”
Fonte: Metropóles
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