Marcos Rocha
O governo federal está atrás
de 40 empresas estrangeiras para ingressar no mercado brasileiro para
aumentar a concorrência e baratear o preço das passagens.
Hoje, os voos nacionais são
concentrados em três empresas: Azul, Latam e Gol.
A abertura para esse tipo de
ação foi dada pela medida provisória, convertida em lei, que
autorizou áreas com 100% de capital estrangeiro a operarem no
mercado doméstico.
“Estamos trabalhando para que
boa parte dos aviões que estão vindo para a América Latina em
2020, venham para o Brasil”, disse o chefe da SAC (Secretaria
Nacional de Aviação Civil), Ronei Saggioro Glanzmann.
Apesar da manutenção da
cobrança pelo despacho da bagagem e o fato de o Estado de São Paulo
ter reduzido o ICMS do combustível de aviação, Glanzmann admite
que a saída da Avianca no mercado doméstico tornou o ano mais
difícil para o setor.
“A empresa tinha 14% em média
do mercado doméstico, mas em algumas áreas específicas ela tinha
mais da metade”, afirma.
Com a redução da oferta de
voos no País decorrente da crise da Avianca Brasil, os preços das
passagens aéreas nas principais rotas da companhia registram altas
de até 140%.
Com a permissão da cobrança do
despacho de bagagem estabelecida no mercado, o Brasil ficou mais
atrativo para as chamadas companhias “low cost”, de baixo custo.
Atualmente, três delas já atuam no Brasil: Norwegian, Sky Airlines
e Flybondi.
A JetSmart deve iniciar em 27 de
dezembro a rota Santiago — Salvador. A Sky também iniciará rota
nova (Santiago — Salvador) em 26 de dezembro, e a Flybondi planeja
dois novos trajetos: no dia 20 a rota Buenos Aires — Florianópolis
e a partir de março a rota Buenos Aires — Porto Alegre.
As informações são do
portal R7.
Fonte: Conexão Política
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