Em
entrevista ao correio braziliense o secretário de segurança fez as
seguintes afirmações. Confira os trechos em destaque:
Neste
primeiro ano, quais foram as principais dificuldades e os gargalos da
gestão?
O
primeiro foi fazer as pessoas entenderem as instituições e os
atores da segurança pública que precisavam trabalhar de forma
integrada, mostrar que não existe essa coisa de cada um faz o seu e
acabou. Isso foi muito difícil. É uma cultura muito arraigada aqui
no DF, nas forças. Acho que estamos vencendo isso, e as pessoas
estão entendendo que as polícias precisam se unir, que o Corpo de
Bombeiros precisa estar junto, o Detran também.
Como
está a questão dos reajustes para a Polícia Civil e para os
militares? Houve reclamação dos militares sobre a proposta
apresentada...
A
questão do reajuste é muito difícil. Os valores são muito altos,
e o DF está em crise. O governador tinha o compromisso de campanha,
e nós conseguimos fechar isso. Nós também vivemos um momento
antagônico na questão do aumento, porque queremos dar a reposição
salarial. Sobre as reclamações, o governo fez a reforma da
Previdência e, agora, está fazendo a reforma dos militares, que
aumenta as alíquotas. Então, na hora de realizar o acerto na
primeira parcela, com as novas alíquotas, o salário acaba
diminuindo muito. Mas o GDF está fazendo sacrifício enorme para
tentar atender a demanda. Um aumento de 30% é complicado.
Esses
números finais dos militares ainda estão em ajuste?
Nós
tivemos uma reunião para tratar isso nos últimos dias. Eu acho que
até semana que vem estará resolvido.
Também
haverá dificuldade para aprovar no Congresso. Como fazer para passar
lá?
Está
sendo montada uma estratégia interessante. Precisaremos muito do
apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado. Davi
Alcolumbre. A bancada do DF também se comprometeu a ajudar.
Há
alguns projetos contestando o Fundo Constitucional no Congresso.
Qualquer mudança teria impacto muito grande para a segurança
pública do DF. Como o senhor vê essa possibilidade?
Eu
vejo esse impacto além da segurança pública, mas para todo o
Distrito Federal. Eu digo sem medo de errar: se isso acontecer, o DF
quebra. O DF não se estrutura mais sem o Fundo Constitucional,
porque as contas estão todas estruturadas contando com ele.
1 Comentários
O secretário só esqueceu de citar, que não há igualdade com diferenças. Os militares do DF é que estão na frente das situações diariamente combatendo e evitando que o caos se instale definitivamente no DF. A PMDF hj trabalha com a metade do efetivo previsto por lei e esses guerreiros incansáveis tem se desdobrado para evitar que a criminalidade se alastre no DF. Então secretário pense bem no que estão enviando, pois se não for igual ninguém levará nada e ai a ira dos argentinos vai se aflorar.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.