Nos
últimos meses, igrejas têm sido invadidas por oficiais comunistas,
que comunicam que a leitura da Bíblia está proibida.
A
repressão da China ao
crescente movimento de igrejas domésticas continuou neste segundo
semestre de 2019, com oficiais do Partido Comunista Chinês invadindo
cultos e até dizendo aos cristãos que agora está proibido ler a
Bíblia.
Por
lei, as igrejas na China devem se registrar junto ao governo e se
unir ao Movimento Patriótico das Três Autonomias (se elas forem
protestantes) ou à Associação Católica Patriótica Chinesa. Mas
como essas denominações enfrentam severas restrições do governo
para serem legalizadas, milhões de cristãos se
juntaram às igrejas domésticas “ilegais”
e não registradas.
Em
outubro deste ano (2019), uma igreja doméstica em Jinan, província
de Shandong, foi vigiada e atacada por um grupo de autoridades
locais, de acordo com a agência ‘Bitter Winter’.
"De
agora em diante, vocês não poderão mais se encontrar aqui, nem ler
a Bíblia", disse uma autoridade do governo local aos membros da
igreja. “De acordo com ordens do governo central, a Bíblia é
proibida. Vocês foram designados como alvos da campanha para limpar
crimes de gangues e eliminar o mal".
As
igrejas domésticas "em toda a província de Shandong devem ser
fechadas", disseram as autoridades aos membros da igreja.
"Que
tipo de governo é esse?", Perguntou um cristão idoso, durante
depoimento à ‘Bitter Winter’. "Eles fecham os olhos para os
malfeitores e criminosos, mas nos perseguem por sermos cristãos".
Fonte: guiame.com.br
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