Obras abandonadas e quase
nenhuma ação são páginas viradas. Projetos imprescindíveis para
a mobilidade da cidade foram retomados
A Secretaria de Obras e
Infraestrutura do Distrito Federal deixa 2019 marcado pela retomada
de projetos imprescindíveis para a mobilidade da cidade. Com a
implantação de infraestrutura em setores habitacionais, garantiu
qualidade de vida para pessoas que há anos sofrem com alagamentos e
poeira, por exemplo. E contribuiu com a segurança da população por
meio da modernização de pontos de iluminação do DF com luminárias
LED. Tudo isso com um diferencial: a habilidade de articulação
política do governo para assegurar recursos por meio de emendas
parlamentares.
Fim da espera pela
infraestrutura
Desde o início da gestão do
governador Ibaneis Rocha, dar seguimento às obras de infraestrutura
do Setor Habitacional Vicente Pires foi uma de suas prioridades. Já
em janeiro a equipe de obras começou a trabalhar para garantir a
continuidade dos contratos em execução e o início de um, que
estava parado desde o governo anterior, com apenas 1% executado. Ao
todo, são 11 contratos para as obras de infraestrutura da região.
Onze meses depois, as ruas 3B,
3C, 4A, 4B, 4C, 6 e 10 estão totalmente asfaltadas. As ruas 4, 5 e 7
estão parcialmente concluídas. Das 23 lagoas de detenção
previstas no projeto, 14 estão concluídas e seis estão em fase
final de execução. São elas que foram o sistema de captação de
água das chuvas para conter sua velocidade.
Nas ruas 3 e 8, o sistema de
drenagem, responsável pela captação de boa parte da água das
chuvas, está pronto e em funcionamento. A retomada da obra do Lote 8
– importante para moradores e comerciantes – foi outra conquista
da atual gestão. Licitada em 2016, nunca havia saído do papel.
Somente em agosto deste ano o contrato foi assinado e as obras,
finalmente, iniciadas. O contrato previa a execução da drenagem das
ruas 3 e 8, serviços já concluídos.
“Considero a retomada das
obras do Lote 8 como uma vitória fundamental, porque as ruas 3 e 8
recebem boa parte da água das chuvas. Conseguimos, em tempo recorde,
concluir e colocar em funcionamento o sistema de drenagem dessas
vias. Isso significa o fim dos alagamentos. Nossa meta é concluir a
pavimentação o mais rapidamente possível”, comemora o secretário
de Obras, Izidio Santos.
De acordo com números da
Secretaria de Obras, na gestão anterior foram executados 78.488m de
drenagem (média anual de 19.622m) e 471mil m² de pavimentação
asfáltica (média anual de 117 mil). Somente em 2019, se executou
27.078m de drenagem e 202 mil m² de pavimentação asfáltica. Em
termos financeiros, do total de R$ 224 milhões investidos na região,
R$ 90 milhões foram pagos em 2019. “Os números mostram o quanto
avançamos em apenas 12 meses. Prova disso é que os transtornos
causados pelas chuvas estão sendo bem menores. Ainda há muito o que
ser feito e nosso intuito é concluir tudo em 2020”, destaca o
secretário.
Sol Nascente
O mesmo ocorre com o Setor
Habitacional Sol Nascente. No Trecho 1, o previsto em contrato está
concluído. No Trecho 2, as obras encontram-se 90% concluídas. No
Trecho 3, os serviços estão concentrados na execução das lagoas
de detenção, fundamentais para a captação da água das chuvas.
Até o momento, foram executados 67% das obras de drenagem e 12% de
pavimentação. A Secretaria de Obras está fazendo o levantamento do
remanescente e nova licitação contemplando toda a região deverá
ser realizada no primeiro semestre de 2020.
Hora de revitalizar
pontos simbólicos para Brasília
Para comemorar os 60 anos, a
serem completados em 2020, era preciso tirar a cidade do abandono em
que estava. A Secretaria de Obras, atenta às reclamações da
população, está trabalhando para devolver aos moradores espaços
tradicionais da capital.
W3 Sul
Promessa de campanha do
governador Ibaneis Rocha, a revitalização da W3 Sul – uma avenida
que faz parte da história de Brasília – já é uma realidade.
Fruto de parceria entre o Governo do Distrito Federal e a Câmara de
Dirigentes Lojistas do DF, as quadras 511 e 512 Sul foram as
primeiras a receber as melhorias. No local, foi investido R$ 1,8
milhão para a reorganização dos estacionamentos, arborização e
paisagismo, a revitalização dos becos entre os blocos, a
recuperação e troca de piso das calçadas existentes, entre outros
serviços.
“A região estava havia muito
abandonada, esquecida pelas gestões anteriores e, consequentemente,
pela própria população do DF. Com a revitalização, queremos
mudar definitivamente essa situação e restabelecer a W3 Sul como
importante centro comercial e de lazer de Brasília”, ressalta o
secretário de Obras, Izidio Santos.
A recuperação da W3 Sul
continua em 2020. Já está em licitação o projeto de revitalização
das 509/510 Sul. Assim como ocorreu com na 511 e 512, a ideia é
transformar as quadras em praças de convivência.
SRTVS e SCS
O mesmo será feito nos
tradicionais setores de Rádio e TV e Comercial, ambos na Asa Sul. A
previsão da Secretaria de Obras é que o trabalho comece no primeiro
trimestre de 2020, já que a licitação para a contratação das
empresas está em fase adiantada.
O projeto de recuperação
desses espaços – em especial a Praça do Povo – tem como
objetivo fomentar o uso do transporte público e dos pedestres,
propondo intervenções que possibilitem o deslocamento de pessoas
com deficiência e ciclistas por todo o lugar.
Determinação para
retomar obras paradas
Ainda na transição, a
Secretaria de Obras fez um levantamento da situação das obras no
Distrito Federal, a pedido do governador Ibaneis Rocha, que
determinou todo empenho da equipe para que tudo que estivesse parado
fosse retomado. Assim foi feito.
Bernardo Sayão
Retomadas em julho deste ano,
após meses de paralisação, as obras de infraestrutura nos lotes 2
e 3 do Setor Habitacional Bernardo Sayão estão com mais de 50% dos
serviços de drenagem e pavimentação concluídos. Até o momento,
foram executados 52,52% dos 3,3km de drenagem e 52,38% dos 33km de
pavimentação previstos para o Lote 2, o mais adiantado do Setor
Habitacional.
No aspecto financeiro, a
evolução da obra é ainda mais evidente. De 2016 a 2018, foram
desembolsados R$ 2,4 milhões. Em 2019, em apenas cinco meses já
foram investidos R$ 5,1 milhões na região.
Viaduto EPTG/EPCT
Outra importante obra retomada
nesta gestão foi o alargamento do viaduto da Estrada Parque
Taguatinga (EPTG) e da Estrada Parque Contorno (EPCT). Os viadutos
(foto abaixo)
foram unificados e agora contam com 41,80 metros de largura com 11
faixas, entre 3,5 e 4,0 metros. As obras custaram aos cofres públicos
R$ 5,1 milhões.
Praça da Juventude do
Itapoã
Demanda antiga da população,
as obras, paralisadas desde 2015, foram retomadas em junho deste ano,
com investimentos de R$ 2,2 milhões. Em uma área de 6.000m², o
espaço contará com pistas de caminhada, salto triplo e salto à
distância, quadra de vôlei de praia, etc.
E para começar do
começo
O ritmo de ações imposto por
este governo em seu primeiro ano foi determinante para colocar
máquinas em todos os cantos do Distrito Federal. Não só foram
retomadas obras paradas, como também foram iniciadas várias –
muitas, pendentes por falta de projetos, questões financeiras etc. A
ordem foi tirar tudo do papel.
Rota de Segurança/SIA
Orçado em R$ 10,1 milhões, o
projeto (foto)
prevê a continuidade das vias já existentes (IN-1 e IN-2), seguindo
paralelamente à via férrea até o Conjunto Lúcio Costa, onde se
incorporam à via marginal da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Cada
uma das duas novas vias terá duas faixas de rolamento (mão dupla),
com 7 metros de largura, calçadas e ciclovia, numa extensão total
de 3,7km.
Campos de futebol
Demandas antigas da população
de Planaltina e Santa Maria, a Secretaria de Obras transformou em
realidade a construção dos campos de grama sintética de Planaltina
e Santa Maria. Os recursos de R$ 1,4 milhão são oriundos de emendas
parlamentares.
Viaduto Epig
A licitação para a construção
do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG) está em
andamento. O viaduto será construído na intersecção da Epig com o
Sudoeste e o Parque da Cidade – local por onde passam, em média,
22 mil veículos por dia.
Com a mudança, quem sair do
Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar
por semáforos e retornos. Seguirá direto para a Avenida das
Jaqueiras, passando por baixo da Epig. A obra também permitirá sair
do Sudoeste, na altura da avenida, e pegar a Epig sentido Plano
Piloto — e vice-versa — sem a necessidade de retorno.
Parcerias para realizar
A união de órgãos do GDF
entre si e com instituições financeiras e de ensino e pesquisa
permitiu a execução de muitas ações, sempre com o objetivo de dar
mais qualidade de vida à população.
Iluminação pública
Em parceria com a Companhia
Energética de Brasília (CEB) e com a Secretaria de Segurança
Pública (SSP), foram investidos R$ 18,6 milhões na melhoria da
iluminação pública da cidade (foto
abaixo). Desse
montante, R$ 9,9 milhões foram aplicados no programa de
eficientização energética e outros R$ 8,8 milhões na
revitalização e melhoria dos espaços públicos. Ao todo, foram
trocadas 11.716 luminárias convencionais por luminárias de LED,
mais eficientes e econômicas.
A Secretaria de Obras firmou
convênios importantes com a Terracap, dentre os quais se destacam a
destinação de R$ 150 milhões para a conclusão das intervenções
no Setor Habitacional Vicente Pires, a liberação de R$ 13 milhões
exclusivamente para as obras do Lote 3, na mesma cidade, e a
destinação de R$ 10,1 milhões para a via de Ligação do Setor de
Inflamáveis.
Caixa Econômica Federal
Neste ano, a atual gestão
conseguiu regularizar pendências importantes com a Caixa Econômica
Federal (CEF), herdadas de gestões anteriores. O contrato de
financiamento de Buritizinho foi definitivamente encerrado com a
entrega de cadastro das obras e o cercamento da lagoa.
Com isso, foram liberados R$ 3
milhões para o último pagamento das empresas executoras da obra.
Também foram definitivamente encerrados os contratos de
financiamento da Feira da Estrutural e da Praça da Juventude da
Ceilândia. “Essas pendências com a Caixa impediam que essas obras
fossem entregues à administração pública”, conta o secretário
de Obras, Izidio Santos Junior.
Vistorias de viadutos
Também foram firmadas parcerias
com instituições de ensino superior do Distrito Federal para que os
alunos dos cursos de engenharia participem das equipes que vão fazer
vistorias cadastrais nas mais de 700 pontes e nos viadutos da cidade.
As inspeções começaram em outubro e, desde então, foram
vistoriados 22 viadutos.
Fonte: Agência Brasília
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