por
paulo eneas
A
desastrosa entrevista do ministro-chefe da Secretaria-Geral da
Presidência, Jorge de Oliveira, coloca-o em rota de colisão com o
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General
Augusto Heleno. Ao final do dia de ontem (23/01) o General Heleno fez
uma série de tweets magistrais, desmontando a narrativa mentirosa da
grande imprensa a respeito da suposta divisão do Ministério da
Justiça e da Segurança Pública.
O
chefe do GSI fez o que nenhum assessor político mais próximo do
presidente, como o próprio Jorge de Oliveira, teve competência para
fazer: desmentir a grande imprensa em mais uma de suas tentativas de
plantar um conflito inexistente entre o Ministro Sérgio Moro e o
Presidente Bolsonaro. Ocorre que Jorge de Oliveira, algumas horas
mais tarde, em vez de ajudar resolveu literalmente atrapalhar.
Em
entrevista na noite de ontem à Globo News, o ministro afirmou que
havia estudos para a divisão do Ministério da Justiça e da
Segurança Pública, envolvendo inclusive a transferência da Polícia
Federal. A entrevista desastrosa do ministro significou na prática,
desautorizar o que o próprio General Heleno havia falado mais cedo,
e está em contradição com a negativa enfática dada hoje (24/01)
pela manhã pelo Presidente Bolsonaro.
A
única conclusão que pode ser tirada da entrevista do Ministro Jorge
de Oliveira é a de que ou ele, ou o General Heleno, estão faltando
com a verdade. E de nossa parte, não há qualquer sombra de dúvida
quanto ao compromisso do General Heleno com a verdade e da sua
lealdade ao Presidente Bolsonaro.
Cabe
portanto perguntar ao Ministro Jorge de Oliveira: em existindo de
fato tais estudos para divisão do Ministério, quem ordenou que eles
fossem feitos? E se estavam sendo feitos, com que propósito e por
qual órgão ou ministério? E cabe perguntar também quem incumbiu a
ele, Jorge de Oliveira, a tarefa de informar a imprensa da existência
de supostos tais estudos, e se o Ministro Sérgio Moro tinha e tem
conhecimento deles.
Jorge
de Oliveira tem muitas explicações a dar, a começar para o seu
chefe, o Presidente Bolsonaro. E tem também explicações a dar ao
General Heleno, a quem na prática Jorge de Oliveira “desmentiu”
na entrevista a Globo News. Entrevista esta que serviu unicamente
para alimentar a grande imprensa de hoje na sua guerra de narrativas
contra o Governo Bolsonaro.
Fonte:Crítica Nacional
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