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CERIMÔNIA CÍVICA MARCA ANO DE GESTÃO COMPARTILHADA NAS ESCOLAS


Atualmente há 100 policiais e 49 bombeiros atuando diretamente nas unidades de ensino.
Uma cerimônia realizada no Centro de Ensino Fundamental 01 (CEF 01) do Riacho Fundo II marcou, nesta segunda-feira (10), um ano de implementação do modelo de Gestão Compartilhada no Distrito Federal. A escola terá o programa posto em execução neste semestre, depois de escolhido pela comunidade em outubro do ano passado.
Para a diretora da escola, Edilma Moreira, a expectativa é de que a medida contribua com o rendimento escolar dos alunos. “Estamos com uma expectativa muito grande. Acreditamos que esta experiência irá contribuir de forma muito positiva com o processo de aprendizagem de nossos alunos”, vislumbrou.
O novo modelo de gestão é comemorado por pais e alunos. Para a mãe Conceição Araújo, a expectativa é muito grande. “Vejo esta iniciativa de forma muito positiva para nossos filhos e para escola em geral. Ficaremos mais tranquilos com mais segurança.”
A opinião é compartilhada por outra mãe – e também professora – Lisiane Marques. “Eu me juntei com outras mães para trazermos nossos filhos nesta cerimônia. Estamos muito satisfeitos, tanto pela segurança na escola, como pela disciplina que nossos filhos receberão.”
Aluno do oitavo ano, Richard Cauã diz acreditar que o modelo aumentará a sensação de tranquilidade durante as aulas. “A escola está reformada e isso dá mais ânimo para estudar. Além disso, a presença dos militares vai contribuir com a organização. Não teremos alunos de pé e nem bullying, tínhamos muitos casos assim até o ano passado.”
Presença e segurança
A média de militares nas escolas onde há Gestão Compartilhada é de oito policiais por turno – muitos com passagem pelo Batalhão Escolar. Atualmente há 100 policiais e 49 bombeiros atuando diretamente nas escolas.
Major Roberto Lobato é diretor disciplinar do Centro Educacional 1 (Estrutural), um das quatro primeiras escolas a adotar o sistema. Para o militar, a interação entre entre alunos e comunidade escolar foi um dos destaques do último ano.
Percebemos mais interação entre alunos, professores e demais membros das escolas. Um ponto muito positivo é que pais passaram a participar da vida escolar de seus filhos no transcorrer do ano.”
Estímulo
Em 2019, alunos foram premiados no 1º Prêmio de Olho na Educação, promovido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal. A premiação foi em dezembro, com objetivo de estimular a participação de alunos, professores e equipes escolares em ações cidadãs e de controle social, para melhorar eventuais problemas e replicar boas práticas. Para Lobato, ganhar o prêmio foi uma demonstração do empenho dos alunos.
O resulta final mostra o potencial dos alunos e compactua com os valores que trabalhamos com eles diariamente, como autoestima, respeito e disciplina”, acrescentou o major.
Em outubro do ano passado foi publicada a portaria que regulamenta o modelo, documento produzido por um grupo de trabalho com representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEE). A medida deu uniformidade às escolas que integravam o projeto, que passaram a ser chamadas de Escolas Cívico-Militares do Distrito Federal (ECMDF).
Outra realidade
Para o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres, a medida foi importante para unificar o formato já utilizado. “Estamos satisfeitos com o patamar que o modelo das escolas cívico-militares está atingindo. A estratégia da Gestão Compartilhada tem sido efetivo apoio ao sistema de ensino local. Sentimos a confiança da comunidade escolar no modelo para que nossos jovens e professores possam ter tranquilidade pedagógica e de aprendizado em sala de aula.”
A segurança nas escolas também é comemorada pelo subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Percebemos pelos relatos de pais, professores e dos próprios alunos que este é um modelo bastante eficiente. Muitos falam que a preocupação agora é apenas em estudar e não mais com a segurança.”
Com a mudanças, as Escolas de Gestão Compartilhada passaram a ser denominadas de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal (CCMDF). Atualmente, mais de 13 mil alunos estudam nas nove unidades de escolas com o modelo adotado. São elas:
  1. Centro Educacional 03 de Sobradinho;
  2. Centro Educacional 308 do Recanto das Emas;
  3. Centro Educacional 01 da Estrutural;
  4. Centro Educacional 07 da Ceilândia;
  5. Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina;
  6. Centro Educacional 01 do Itapoã;
  7. Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga;
  8. Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante;
  9. Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia.
O modelo de compartilhamento de responsabilidade entre as secretarias envolvidas permaneceu da mesma forma. Ou seja, a Secretaria de Segurança Pública continua responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A pasta coordena atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social.
Já a Secretaria de Educação é responsável pela gestão administrativa e pedagógica das UEs, e pelo cumprimento do Projeto Político-Pedagógico, conforme Leis de Diretrizes Educacionais.
Comitê Gestor
A gestão estratégica será de responsabilidade conjunta da SEE-DF e da SSP-DF, que irão atuar por meio do comitê gestor. Na reunião, que está marcada para este mês, serão estabelecidas diretrizes, realizado o monitoramento de cenário e avaliados os resultados.
A composição do comitê será feita por quatro representantes da SEE-DF com lotação nas áreas finalísticas, dois representantes da SSP-DF, um representante da PMDF e um representante do CBMDF.
* Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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