O
Centro de Assistência ao Bombeiro Militar - CEABM, por meio da Seção
de Saúde Mental e Ocupacional (SESMO), emprega esforços oferecendo
atendimentos e orientações ao Bombeiro Militar e seus dependentes
que possam estar vulneráveis ao Alcoolismo.
Por
meio de sua equipe técnica especializada composta por psiquiatras,
psicólogos e assistentes sociais, oferece ações de prevenção,
atendimento e acompanhamento dos usuários. Agende sua consulta por
meio do telefone (3901-3630) ou pelo e-mail sesmo.cbmdf@gmail.com.
Tratamento
da dependência de álcool
O
alcoolismo¹ é um problema social e de saúde pública. A
dependência do álcool é classificada, pela Organização Mundial
de Saúde (OMS), como doença crônica e multifatorial em que fatores
genéticos, psicossociais e ambientais podem contribuir para seu
desenvolvimento. Além disso, a dependência alcoólica traz vários
problemas físicos e mentais na vida do indivíduo e das pessoas que
com ele convivem.
Considerado
um dos fatores predisponente para o comportamento suicida, o uso
nocivo do álcool é o 3º maior fator de risco para a morte
prematura, incapacitação para o trabalho, e perda da saúde,
responsável por 3 milhões de mortes por ano, representando 5,3% de
todas as mortes no mundo (OMS, 2019).
O
álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central.
Seus efeitos têm duas fases: a 1ª é a fase estimulante, na qual o
usuário fica mais falante, desinibido (a), confiante, sentindo
prazer e euforia. E a 2ª fase é a depressora: ocorre perda de
coordenação, da capacidade de tomar decisões e da velocidade do
raciocínio, que vai aumentando com a elevação do consumo, podendo
levar o indivíduo ao estado de coma e até à morte.
O
consumo crônico do álcool pode trazer várias complicações
físicas, psicológicas e psiquiátricas, como: hepatite, cirrose,
pancreatite, gota, osteoporose, gastrite, desnutrição, ciúme
patológico, ansiedade, transtornos de personalidade, transtornos
alimentares, esquizofrenia, aumento do risco de depressão e
suicídio, dentre outros.
Para
o tratamento é importante reconhecer o uso prejudicial e buscar
auxílio, que pode incluir orientações psicossociais e
medicamentos. Além disso, o envolvimento e o apoio da família são
essenciais nesse processo.
Nesse sentido, “o etilista
(alcoolista) irá necessitar de auxílio para se motivar e conseguir
fazer mudanças em seus comportamentos. Ele tem um papel central e
ativo em seu tratamento, mas deve ser acompanhado por um profissional
preparado” (SILVA; LARANJEIRA, 2010).
¹
Beber começa como um ato de vontade, caminha para um hábito e
finalmente afunda na necessidade” (Benjamin Rush,).
REFERENCIAS:
OMS.
Folha informativa – Álcool. Atualizada em 2019. Brasília, DF:
OPAS, 2019. Disponível
em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5649:folhainformativa-alcool&Itemid=1093.
Acesso em 22 de janeiro de 2020.
SILVA,
Cláudio Jerônimo; LARANJEIRA, Ronaldo. Neurobiologia da Dependência
Química. In: Figlie, Neliana Buzi; Bordin, Selma; Laranjeira,
Ronaldo. Aconselhamento em dependência química. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2010.
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