Por Bruna de Pieri
Foi remarcado para esta quarta-feira, 5 de fevereiro, o
interrogatório do jornalista Allan dos Santos, do Terça Livre, no
Supremo Tribunal Federal (STF).
O documento trata do Inquérito 4.781, instaurado de ofício pelo
presidente do STF, o ministro Dias Tofolli, e é assinado pelo
desembargador Cesar Mecchi Morales, magistrado instrutor do gabinete
do Ministro Alexandre de Moraes e tem “Autor” e “Advogados”,
com a informação sigilosa.
Allan continua sem saber se está arrolado como investigado ou
testemunha do fato investigado. Seus advogados tiveram acesso negado
aos autos do inquérito.
O jornalista deveria ter
comparecido no STF na última terça-feira (28), mas se recusou pelo
mesmo motivo citado acima.
Muitas autoridades, como deputados,
além de personalidades da internet saíram
em defesa de Allan na semana passada, devido ao episódio.
O jornalista Augusto Nunes também defendeu Allan sobre o caso. Nunes
classificou o inquérito como “maluco, ilegal, imoral” e afirmou
que não existe objeto de investigação definido. “[O STF] Começa
a convocar pessoas, como foi o caso do jornalista Allan dos Santos,
sem dizer por que foi convocado”, frisou.
Augusto Nunes também ressaltou que Allan fez bem em não comparecer
ao STF sem saber do que é acusado.
Augusto Nunes defende @allantercalivre do inquérito inconstitucional feito pelo STF. pic.twitter.com/ABphofBoZB— Levi (@levivoackerman) February 4, 2020
Fonte: Terça-Livre
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