Carlos Freitas / Senso Incomum
Nossos leitores mais sagazes
e inteligentes comentam sobre o curioso caso da esquerda identitária
que ataca negro pobre e defende branca rica de olho claro
A vida de um espanador de
quadros do metrô exige mais que a de um jornalista contemporâneo. A
ordem dos movimentos, a velocidade do vento. Tudo precisa ser
estudado. Já o jornalista vive uma situação rara. Seu intelecto é
um marasmo. É como estar numa praia com mau tempo. Nada se fixa ali.
Estudos secretos, que não ouso revelar a fonte, me dizem que, nesse
exato momento no planeta, existem mais pessoas que viram a aurora
boreal do que jornalistas que leram um livro inteiro.
Miguel de
Unamuno (salamanca, Espanha)
O tempo, esse eterno escultor,
moldou muito mal a profissão jornalística. O assoberbamento dos
indivíduos que pertencem a classe os deixaram cegos para as nuances
do mundo real. Alguns ignoram a realidade por interesse mesmo, outros
por pura burrice.
Pierre Choderlos de
Laclos (Tarento, Itália)
Fui comprar carne no Seu Zé
aqui na rua debaixo. Pedi Filé Mignon, mas quando vi que ele
embalava o pacote com o jornal Folha de S.Paulo, logo desconfiei que
ele tava me vendendo carne de terceira. Nem meus dois Vira-latas
cagam nesse jornal.
Nelson Pederneiras (Viena,
Áustria)
A alma de um petista é
carcomida por cupins. A Folha de S. Paulo é o cupim.
Fiódor Dostoiévski (São
Petersburgo, Rússia)
Nas reminiscências mais
secretas, nos mais recônditos cantos da memória, não podemos fugir
do fato que, um dia, lemos a porcaria da Folha de S. Paulo.
Marcel Proust (Paris,
França)
Eu lá leio esse jornaleco! Non
male sedit qui bonis adhaerit.
Joca
Pé-de-cana (Santarém,
Brasil)
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