Marca registrada da política
econômica da gestão Ibaneis, desburocratização e segurança
jurídica injetam ânimo no setor de negócios
A agilidade do atendimento 100%
digital e a aposta do empresariado na economia do Governo do Distrito
Federal (GDF) fizeram com que a Junta Comercial, Industrial e
Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF) registrasse, em janeiro de
2020, a abertura de 1.132 empresas. O número é 64% superior ao
mesmo período de 2018 e 58% a mais que em 2019, quando o órgão
ainda estava sob a gestão do governo federal.
Inversamente proporcional à
constituição de empresas no DF está o fechamento de negócios.
Enquanto mais firmas foram abertas no primeiro mês do ano, menos
negócios foram encerrados em relação ao mesmo período de 2019.
Foram 460 em janeiro de 2018 e 702 no mês do ano passado. Neste ano
foram encerrados 598 negócios.
“As ações digitalizadas
voltadas ao empresariado trouxeram segurança jurídica e conforto a
quem quer investir na cidade e enfrentava burocracias para isso”,
acredita o presidente da Jucis-DF, Walid Sariedine.
Os resultados dessa
desburocratização são o reflexo da política econômica aplicada
pelo governador Ibaneis Rocha. Ao assumir o Executivo, ele defendeu
junto à Câmara Legislativa a gestão da Junta Comercial pelo DF com
o propósito de tirar os obstáculos para a abertura de negócios na
capital. Um projeto de lei foi criado, abrindo o caminho da
legalização do novo modelo de administração.
Pressa
Empresário do ramo imobiliário,
Abdias Alves Machado, de 43 anos, sabe bem como a quebra de
burocracias facilita a vida de quem quer abrir um negócio. Há
alguns anos ele abriu uma empresa. Entre entrega de papéis e idas
presenciais à Junta Comercial do DF demorou quase um mês para
conseguir o que, em janeiro deste ano, fez em três dias.
“Eu tinha assinado um contrato
de consultoria e precisava urgentemente da empresa aberta para o
negócio ir adiante. Foi muito rápido e simples, muito diferente do
passado”, diz ele.
Como abrir
A primeira etapa para se abrir
uma empresa no Distrito Federal é procurar a região administrativa
onde ela será instalada. Lá é feita a análise de viabilidade do
nome empresarial, de acordo com a instrução normativa número 15.
Passada essa fase, o empresário registra toda a documentação
digitalmente, por meio do site da Junta Comercial (saiba
o passo a passo aqui).
O processo de inscrição da
empresa chega a durar minutos, quando a documentação solicitada e
anexada ao pedido está toda correta. Em seguida, o empresário deve
solicitar licenças de funcionamento, como a liberação do Corpo de
Bombeiros e o alvará de funcionamento.
Aprimoramento
A Junta Comercial do DF planeja
criar soluções de tecnologia para melhorar ainda mais o
atendimento. Uma delas será trazer todo o polo tecnológico da
Federação das Juntas Comerciais para Brasília. Atualmente ele
funciona em Minas Gerais.
A mudança vai abrir 50 vagas de
emprego. Outro passo será integrar as administrações regionais ao
programa da Jucis-DF, o que agilizará ainda mais o atendimento ao
público.
Fonte: Agência Brasília
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