Por Jornal Cidade Online
A cada passo da investigação
da morte do ex-capitão do BOPE Adriano da Nóbrega, aparecem novas
revelações que ligam líderes políticos ao miliciano.
No começo de fevereiro, antes
da morte do miliciano, sua esposa, Júlia Mello Lotufo, afirmou que
seu marido seria morto por uma facção criminosa comandada pelo
governador do Rio de Janeiro (RJ), Wilson Witzel.
“Meu marido foi envolvido numa
conspiração armada pelo governador do Rio, Wilson Witzel, que
queria matar o Adriano como queima de arquivo”, disse Júlia Mello
Lotufo.
A declaração foi noticiada
pela revista Veja.
A Veja também noticiou na
última sexta-feira, 21, que familiares e amigos próximos a Adriano
confirmaram o envolvimento dele com o governador do Rio.
Segundo as informações, o
miliciano após se envolver com o mundo do crime, ganhou muito
dinheiro e definitivamente enriqueceu. Assim, Adriano teria bancado
parte da campanha de Witzel, com um ‘investimento’ em torno de R$
2 milhões.
O envolvimento do ex-capitão do
BOPE era exclusivamente para que o então candidato - assim que
assumisse o governo - o ajudasse em possíveis futuras investigações
do Ministério Público.
Entretanto algo deu errado, e no
começo de 2019, assim que Witzel assumiu o posto, o MP-RJ denunciou
Adriano, e até sua morte o miliciano esteve foragido.
Quando o ex-policial tentou
entrar em contato com o governador não foi atendido, sequer ouvido,
a partir deste ponto, Adriano entendeu que seria alvo de uma ‘queima
de arquivo’.
“Estão querendo colocar essa
morte (Marielle) na minha conta. Avisem a ele que eu o ajudei. Ele
está deixando o MP me transformar num monstro e não vai fazer
nada?”, disse Adriano - segundo parentes próximos.
Pessoas próximas salientaram
que o problema ocorreu devido a guerra declarada de Witzel contra o
presidente da República Jair Bolsonaro.
Witzel, após confirmar seu
interesse em futuras eleições presidenciais, mudou totalmente de
lado e tenta (continua tentando) a qualquer custo incriminar
Bolsonaro e sua família. Adriano foi uma oportunidade.
Witzel sabia que no passado - há
quase 20 anos - Flávio e o presidente já haviam prestado homenagens
ao então policial.
O oportunismo de Witzel está
caindo junto com a sua máscara. Não haveria motivos para familiares
culpar o governador se não soubessem de algo concreto.
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4 Comentários
Os familiares desse rapaz estão correndo risco de morte.
ResponderExcluirA PF tem dar proteção aos familiares!!
E as investigações vão se tornando claras.
Verdade! Segurança à família urgentemente!
ExcluirO Sr Witzel perdeu a noção do perigo ou já pertencia a um grupo de miliciano.
ResponderExcluirBolsonaro nele
Sérgio Moro nele
Este governador do Rio de Janeiro mostrou-se realmente ser um homem sem caráter, uma pessoa que por conta de aspirações políticas é capaz de vender a própria alma ao diabo.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.