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BNDES ACELERA ESTUDOS PARA PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS

Os estudos sobre o modelo de desestatização dos Correios podem ficar prontos até setembro ou outubro de 2021.
Dessa forma, a venda da estatal brasileira poderá acontecer até o final do ano que vem, conforme planos do governo Bolsonaro.
Em entrevista exclusiva à revista Exame, Leonardo Cabral, diretor de privatizações do BNDES, comentou sobre o avanço dos estudos:
A primeira fase dos trabalhos se encerra este ano. O relatório que será entregue agora em dezembro traz um benchmarking sobre empresas do setor postal que foram desestatizadas em outros países e o que pode ser adaptado para o Brasil. Com isso, vamos definir qual é a melhor forma de desestatizar os Correios. Em 2021, vamos definir como será feita a desestatização. Poderá ser por oferta de ações, por exemplo. A precificação dos Correios também está programada para o ano que vem.”
Cabral disse ainda que um dos maiores desafios deverá ser o que fazer com o passivo dos Correios, que é de R$ 14 bilhões.
De acordo com o diretor, que uma das possibilidades é a União assumir uma parte da dívida:
“Pode acontecer que os passivos sejam maiores do que o valor do negócio, aí o governo vai precisar assumir uma parte, ou, na outra ponta, pode se chegar à conclusão de que o modelo de negócio proposto comporta todos os passivos, então isso poderá ser passado para o ente privado. Existe também uma situação intermediária, em que o passivo que pode ser tão mal precificado pelo mercado que, provavelmente, quem terá um melhor controle de lidar com ele será a União. Nesse caso, pode fazer mais sentido do ponto de vista econômico deixar o passivo com a União para ter uma venda mais limpa.”
Fonte: Renova Mídia

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