Servidor aposentado do Banco
Central, com formação na área de Ciências Contábeis e
Administração Financeira, Leonardo Maurício Colombini Lima foi
assessor especial do ex-ministro-chefe da Casa Civil Pedro Parente,
no segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ocupou a
Secretaria de Fazenda de Minas Gerais entre 2010 e 2014.
Nesta quarta-feira (19),
Colombini recebeu blogueiros da ABBP (Associação Brasiliense de
Blogs Políticos) para ouvir e falar na Secretaria de Fazenda do
Distrito Federal. E revelou muito! Com carisma, tranquilidade e
objetividade, o atual secretário de Fazenda do DF provou com
números, planilhas e propostas, como está a situação financeira
do GDF. Estiveram presentes os blogueiros: Fred Lima, Ricardo Lima,
Ivan Rodrigues, Marc Arnold, Odir Ribeiro, Donny Silva, Kleber Karpov
e Sandro Gianelli.
Dos R$ 3,7 bilhões de dívidas
deixados como herança pelo governo do PT, o governo de Rodrigo
Rollemberg (PSB) já pagou grande parte, restando aproximadamente R$
1,3 bilhão para sanar o caixa.
O secretário afirmou que o
contribuinte deve ser tratado como “cliente”, ou seja: precisa
ser respeitado e compreendido pelo poder público. Salientou que
projetos essenciais foram aprovados na Câmara Legislativa do DF, e
que a partir de janeiro de 2016, reajustes já aprovados e outras
medidas significativas resultarão em maior arrecadação para que o
GDF finalmente volte a ter recursos em caixa para pagamentos de
servidores, empresas e investimentos.
Ao fim do encontro, diante dos
dados apresentados e medidas tomadas pela competente cúpula da
SEFAZ, cheguei à clara conclusão de que durante a transição de
governo, ocorreram vários equívocos, erros, precipitações e
besteiras proferidas por pessoas desqualificadas, destemperadas e
ignorantes, que sabiam do rombo deixado pelo governo anterior, mas
que não se prepararam devidamente para o período depois da posse de
Rodrigo Rollemberg no comando do Governo do Distrito Federal.
Também ficou evidente que
faltou comunicação transparente do atual governo, com lucidez plena
para que a população e os deputados distritais compreendessem o que
de fato estava ocorrendo sobre as medidas que estavam sendo propostas
naquele momento.
Ficou nitidamente claro que
houve sabotagem, sacanagem, desorganização e má intenção do
governo petista, que deixaram de pagar em 2014:
– Restante
custeio da folha de nov/2014 – SEE e SES
– Gratificação
natalícia da SEE 2014
– Gratificação
natalícia da SES 2014
– 1/3
de férias estatutário da SEE/2014
– 1/3
de férias estatutário da SES/2014
– Horas
extras da SES/2014
– Precatórios
Nov e dez/2014
– Folha
de pagamento de dezembro 2014
Consignações da Adminitração
Direta dez/2014
INSS Competência dez/14
Folha de segurança dez/14
Detalhe: Tudo acima foi
pago no governo de Rollemberg. Existem ainda empenhos não
pagos (2014 – SIGGo), que somam R$ 429 milhões. O débito original
era de R$ 695 milhões. ou seja: aos poucos o governo do PSB vai
arrumando a casa.
Se o governador Rodrigo
Rollemberg tivesse deixado para o secretário de Fazenda, Leonardo
Colombini, a função de interlocutor junto à imprensa e aos
deputados distritais, o governo não teria sofrido tanto e a
população não teria sido incomodada com notícias equivocadas, nem
os servidores teriam ficado frustrados.
Pela forma como Colombini
conduziu sua fala aos principais blogs políticos do DF, deixou
transparecer que, além de grande profissional, é político
habilidoso que sabe que uma fala errada pode tirar o sono de muita
gente. E ele tem trabalhado incansavelmente para que o sono do
servidor público seja duradouro, sem pesadelos nos próximos anos.
Por outro lado, o governador
Rollemberg poderia aproveitar a oportunidade que as urnas lhe
proporcionaram graças ao discurso de mudança, e se livrar dos
muitos petistas incompetentes escondidos dentro de seu governo.
Afinal de contas, permaneceram calados no governo de Agnelo Queiroz
só mamando nas tetas do GDF e não ajudaram o DF em praticamente
nada.
Não adianta ter a competência
de Colombini e de sua equipe para consertar o que encontraram de
errado, enquanto péssimos gestores petistas ainda dão as cartas no
novo governo (tem um quietinho na Secretaria de Transportes, numa
importante subsecretaria…).
No mais, ao menos na
Secretaria de Fazenda Rollemberg acertou, ao trazer o homem que
consertou as finanças em Minas Gerais, e que tem tudo para consertar
as contas do Distrito Federal. Basta dar tempo ao tempo e trabalhar
muito.
Fonte: Donny Silva
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