Por Raiane Wentz
A
partir desta segunda-feira
(19/2), moradores do Distrito Federal vão poder receber avisos de
desastres naturais diretamente no celular. Para ter acesso ao Serviço
de Alertas por SMS, o usuário precisa cadastrar-se assim que receber
a primeira notificação da Defesa Civil. O uso é gratuito e tem
como objetivo orientar a população sobre os procedimentos a serem
tomados diante de risco de alagamentos, temporais, inundações e
deslizamentos.
Essa
é a quinta fase de implantação do sistema,
que engloba também os estados de Mato Grosso e Tocantins. A
plataforma já está em funcionamento em nove estados: Minas Gerais,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio
de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
O
mecanismo é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, em
parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e
operadoras de telefonia móvel.
Segundo
informações do ministério, desde o lançamento do mecanismo, em
outubro de 2017, 2,5 milhões de celulares já foram cadastrados. A
expectativa é que, até março deste ano, todas as unidades da
Federação estejam com o serviço ativo.
Os brasilienses
vão receber uma mensagem de cadastro: “Defesa Civil Nacional
informa: novo serviço de envio de SMS gratuito com alertas de área
de riscos. Para se cadastrar, responda para 40199 com CEP de
interesse”. Assim que indicar o CEP, o telefone móvel do usuário
já estará apto a receber alertas da Defesa Civil. É permitido
cadastrar mais de um CEP.
Se o
morador não receber o SMS, ele mesmo pode solicitar adesão. Basta
enviar uma mensagem com o CEP para o número 40199. De acordo com a
pasta, quem desejar interromper o recebimento do serviço pode
solicitar o cancelamento a qualquer momento.
Os
alertas serão enviados pelo Centro Nacional de Gerenciamento de
Riscos e Desastres (Cenad) da Secretaria Nacional de Proteção e
Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração, em parceria com
os órgãos de Defesa Civil de estados e municípios, tão logo forem
identificadas situações de riscos que possam acarretar desastres
naturais.
Áreas
de risco
O
Distrito Federal possui 36 áreas de risco espalhadas por 18 regiões
administrativas, comprometendo 4.733 residências. O dado foi
divulgado pela Agência de Fiscalização (Agefis) e pela Defesa
Civil, em novembro do ano passado. Sol Nascente, em Ceilândia; Porto
Rico, em Santa Maria; e Vicente Pires estão entre as regiões mais
preocupantes. A campeã, no entanto, é a Chácara Santa Luzia,
ocupação na Estrutural com riscos de alagamento e choque elétrico.
Também
fazem parte da lista de risco as regiões da Fercal e Vila Rabelo, em
Sobradinho; e a Vila Cahuy, no Núcleo Bandeirante, e em Arniqueiras,
Águas Claras. Há pontos perigosos, também, em Planaltina, Recanto
das Emas, Paranoá, Riacho Fundo, Varjão e Samambaia. A lista com
todas as áreas, entretanto, não foi divulgada para os jornalistas,
apenas as cidades afetadas.
As
tesourinhas são consideradas pontos de vulnerabilidade porque, após
alagamento, entre 10 e 15 minutos, a água começa a escoar.
Fonte:
Metropóles
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