Por Carlos Junior
Nos
EUA não se fala em outra coisa a não ser no processo
de impeachment contra o presidente Donald Trump.
Aprovado na Câmara, agora o seu julgamento será no Senado, onde
terá início uma série de audiências para que então os senadores
votem para tirar ou não Trump do cargo. E adianto logo: a oposição
democrata está a parar o país com uma tentativa ridícula de depor
o presidente – mesmo já a saber que isso não acontecerá.
é
improvável que um Senado com 53 membros republicanos aprove a
destituição de um presidente aprovado por 88% dos seus eleitores.
Mas isso não interessa. Os democratas querem mais uma vez desgastar
a imagem do presidente ao projetar uma eleição em 2020 com Trump a
ser julgado politicamente e a enfrentar um processo
de impeachment. Esse é o desejo não tão
misterioso assim.
É
questão de matemática e lógica, senhores: seis pré-candidatos
democratas estarão no Senado a julgar Trump. São eles: Bernie
Sanders, Elizabeth Warren, Amy Klobuchar,
Kamala Harris, Cory Booker e Michael Bennet. Dos
citados, destaque para os dois primeiros, pois no momento são os
maiores perseguidores do líder nas pesquisas democratas, Joe
Biden. Seis aspirantes à candidatura nas eleições do próximo
ano com uma ótima chance de ter um bom desempenho nas audiências do
processo corrente em meio às primárias democratas. Politicagem que
salta aos olhos.
Não
é a primeira vez que o Partido Democrata faz isso fazem isso. No
começo do ano, deputados e senadores democratas obstruíram a
votação do orçamento federal e paralisaram as atividades do
governo. Tudo isso por birra e pirraça com a proposta do presidente
Trump em destinar US$ 5,7 bilhões para a construção do prometido
muro na fronteira com o México. Teimaram para desgastar Trump e não
perder um eleitorado importante – os imigrantes. Pensaram em seus
próprios umbigos e não nos interesses dos EUA.
Donald
Trump, que de bobo não tem nada, já percebeu o escopo dos
democratas em ganhar dividendos políticos com a tentativa de sua
deposição. “O que está acontecendo agora é o maior golpe da
história da política americana”, disse o presidente. “Os
democratas querem tirar suas armas. Eles querem tirar seus cuidados
de saúde. Eles querem tirar seu voto, querem tirar sua liberdade,
querem tirar seus juízes”.
É
claro e notório que a estratégia pode ir por água abaixo e ajudar
quem deveria prejudicar. Fixados em Washington, os senadores
pré-candidatos perderão tempo enquanto o líder nas pesquisas
democratas estará livre para fazer campanha. Joe Biden assistirá de
camarote seus antagonistas no Senado ao passo que, como político sem
cargo público, pode ir e vir a hora que bem entender. Esse é o
primeiro risco.
O
segundo diz respeito ao presidente Trump. Como provavelmente
o impeachment não dará em nada sob o ponto de
vista legal, os republicanos e o próprio presidente terão mais uma
carta na manga para reforçar a narrativa da caça às bruxas, por
ora realizada por ambos no enfrentamento aos democratas. Em uma
eleição onde o voto dos eleitores independentes costuma decidir a
peleja, o Partido Republicano pode uni-los com sua base conservadora
típica – em uma aliança triunfante em 2016.
A
questão para os democratas é uma faca de dois gumes. Se por um lado
eles colocam Trump em uma situação incômoda e inegavelmente
desgastante, por outro podem colher péssimos frutos com um insucesso
em incriminar o presidente – seja dentro da lei ou dentro do
eleitorado. Tanto que inicialmente, Nancy Pelosi, Joe Biden e
Chuck Schumer foram céticos na aceitação em instalar o
processo de impeachment.
Ainda
assim, nada os isenta da flagrante irresponsabilidade presente.
Denunciar o presidente sem provas concretas por pura politicagem e
estratégia eleitoreira é brincar com a tão respeitada democracia
americana. O jogo sujo do Partido Democrata é dar náusea em
qualquer um.
Fonte: Renova Mída
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1 Comentários
Deus é contigo
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.