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BOLSONARO DIZ QUE VAI SANCIONAR PREVIDÊNCIA DOS MILITARES, QUE ATINGE PMs E BMs


Em evento de fim de ano das Forças Armadas, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 9, que sancionará nos próximos dias a reforma da Previdência dos militares.
Ele afirmou que as Forças Armadas são a "âncora" de seu governo. "Tempos mudaram. Temos um governo que valoriza a família, respeita o seu povo, ao qual devemos lealdade, governo que adora a Deus e reconhece o valor de seus militares."
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que a aprovação da reforma dos militares foi "a mais importante realização do ano de 2019". "Corrigindo anos de antigas distorções, valorizando a meritocracia, a experiência e a retenção de talentos, requisitos fundamentais para permitir que o Brasil tenha Forças Armadas modernas, compatíveis com a estatura geopolítica do País", afirmou
Além de tratar da aposentadoria, o projeto de lei reestrutura a carreira dos militares, com aumento de salário e gratificações. A reestruturação deve custar R$ 86,85 bilhões aos cofres públicos, o que reduzirá a economia prevista com a reforma da Previdência dos militares, estimada em R$ 97,3 bilhões em dez anos. Assim, a economia real esperada com o projeto é de R$ 10,45 bilhões em dez anos.
Por outro lado, a inclusão de policiais e bombeiros militares na reforma das Forças Armadas deve render uma economia de R$ 53,7 bilhões em uma década para os Estados.
A versão original do projeto foi apresentada em março pelo governo federal e dizia respeito apenas às Forças Armadas. Após pressões das categorias, policiais militares e bombeiros estaduais também foram incluídos nas regras.

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