Executivo local tomará todas as
medidas para combater o risco de epidemia por doenças transmitidas
pelo Aedes aegypti
O Governo do Distrito Federal
acaba de declarar situação de emergência na saúde pública, por
tempo determinado, em razão do risco de epidemia por doenças
transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti (dengue, zika e
chikungunya). O Executivo local afirma também que todas as medidas
cabíveis para a segurança e a saúde da população estão em
curso.
A situação de emergência
compreende o período de 180 dias, contados a partir desta
sexta-feira (24), em razão do risco de epidemia de dengue, da
potencial epidemia de febre amarela e da possível introdução dos
vírus zika e chikungunya, bem como da alteração do padrão de
ocorrência de microcefalias no Brasil. As medidas e os
desdobramentos das ações do GDF estão autorizadas por meio do
decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado nesta
sexta-feira (24), em edição extra do Diário
Oficial do Distrito Federal.
Para enfrentar a questão, o GDF
adotará todas as medidas administrativas necessárias à contenção
da epidemia, em especial a aquisição de insumos e produtos, além
da contratação de serviços e de pessoal, respeitada a legislação
vigente. Todas as providências serão articuladas pela Secretaria de
Saúde. Assim, a pasta está autorizada a adotar outras deliberações
e normas complementares às já estabelecidas.
Processos referentes e assuntos
vinculados a este decreto têm prioridade e vão se desdobrar em
regime de urgência, em todos os órgãos e entidades da
administração pública do DF.
“O decreto de emergência
ambiental é fundamental para que possamos realizar as contratações
necessárias, lançar concurso e efetivar os profissionais no combate
às doenças transmitidas pelo Aedes”, pontua o secretário de
Saúde, Osnei Okumoto. De acordo com o titular da pasta, o GDF está
alinhado com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
(MPDFT) para não incorrer em irregularidades nas contratações.
Ao todo, 2.600 profissionais vão
atuar no combate ao risco de epidemia por doenças transmitidas pelo
Aedes. Parte desse corpo de servidores virá por meio de contratações
temporárias de agentes comunitários de saúde e de vigilância
ambiental. Militares do Corpo de Bombeiros também vão atuar em
campo.
“É importante que a população
deixe os agentes, devidamente identificados, entrarem em sua
residências para realizar o trabalho. A população também não
deve deixar água parada em casa, pois são criadouros para a
perpetuação do mosquito. É sempre importante a participação da
população neste processo”, acrescenta Osnei Okumoto.
Fonte: Agência Brasília
leia também: PARNAÍBA-PI TERÁ AGÊNCIA DO BRB
0 Comentários
Obrigado pela sugestão.